Deputado pretende instalar detectores de metais em rodoviárias
Passageiros que se negarem a ter bagagem revistada poderão serão impedidos de viajar |
Publicado em 22/03/2012, às 07h44 Guilherme Vasconcelos
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Viajar de ônibus na Bahia pode, em um futuro próximo, exigir os mesmos procedimentos de segurança adotados pelos aeroportos após os atentados terroristas de 11 de setembro nos Estados Unidos.
Com o objetivo de oferecer maior segurança aos passageiros de ônibus intermunicipais, interestaduais e ferry-boats, o deputado estadual Carlos Geilson (PTN) pretende tornar obrigatória a instalação de detectores de metais e sistemas de inspeção por raio-x nas plataformas de embarque e desembarque de terminais rodoviários e portuários de municípios baianos com mais de 60 mil habitantes.
No projeto de lei Nº 19.741/2012, que ainda não foi analisado pelas comissões legislativas relativas ao tema, o parlamentar argumenta, citando estudo da Associação Nacional de Transportes Públicos, que o ônibus é responsável por 94% do transporte público na Bahia, sendo necessário o reforço da fiscalização e da segurança nas rodoviárias. “O Ministério dos Transportes constatou que a maioria dos assaltos a ônibus ocorrem após o embarque de passageiros. Então, se houver maior controle nesses terminais, a incidência de casos diminuirá sensivelmente nas estradas baianas”, explica.
Caso a proposta seja aprovada, os responsáveis pelas rodoviárias e terminais portuários terão prazo de 120 dias para se adequar à nova legislação. Além disso, caberá à Secretaria de Segurança Pública (SSP) o credenciamento e a fiscalização das empresas selecionadas para a instalação dos equipamentos de segurança.
Segundo o texto, todos os passageiros, condutores, cobradores e tripulação de embarcações, bem como suas respectivas bagagens, devem ser inspecionados, excetuando-se quem, por razões médicas, tiver em seu corpo qualquer material de metal. Aqueles que se recusarem a passar por tal procedimento serão impedidos de viajar.
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Viajar de ônibus na Bahia pode, em um futuro próximo, exigir os mesmos procedimentos de segurança adotados pelos aeroportos após os atentados terroristas de 11 de setembro nos Estados Unidos.
