Política

MK ainda acredita em aliança da oposição

Imagem MK ainda acredita em aliança da oposição
Sobre apoio do prefeito: "Quem receber o apoio dele, receberá o abraço do afogado. Morre junto com ele"  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 23/03/2012, às 06h28   Redação Bocão News


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Faltando pouco mais de sete meses para a aguardada eleição municipal – acontece em outubro –, a indefinição permanece reinando na oposição de Salvador. Mas, em entrevista, o radialista Mário Kertész, pré-candidato a prefeitura da capital baiana pelo PMDB, revela que permanece acreditando na aliança entre o seu partido, o PSDB e o DEM, maiores siglas oposicionistas ao pré-candidato petista Nelson Pelegrino.

“Acho que ela vai se unir. Continuo acreditando e trabalhando para isso. O que falta são determinados acertos nacionais entre Democratas, PSDB e PMDB. Na realidade, a sucessão municipal aqui passa pela política nacional. Mas o prazo está cada dia mais curto. Não acredito que isso chegue ao fim de abril. Vai sair antes”, disse ao Correio*.

Os números divulgados nas últimas pesquisas revelam o nome do Democrata ACM Neto, também pré-candidato, na liderança municipal. É sustentado nesse “trunfo” que Neto se apoia para postular a sua candidatura como o nome da oposição, mas segundo Kertész a pesquisas, hoje, não lhe interessa. “Nem me interesso, sinceramente. Se for entender pesquisa agora, vou estar me iludindo. Na última eleição municipal, estavam disparados em primeiro lugar ACM Neto e Antonio Imbassahy. Todo mundo dizia, inclusive alguns marqueteiros, que os dois é que chegariam ao segundo turno. E, no final, quem chegou? João Henrique, que estava lá embaixo e com uma rejeição altíssima, e Walter Pinheiro, que saiu apoiado pela máquina do estado”.

Questionado sobre a possibilidade do PSDB de Imbassahy e dos Democratas marcharem juntos, deixando-o “sozinho”, MK responde sem titubear. “Claro que é possível. Não é provável. O Democratas e o PSDB estão tentando se articular fora daqui. Em São Paulo não está tão certo assim, porque o Democratas está entre apoiar o PMDB de Gabriel Chalita e o PSDB de José Serra”.

Já sobre a chance de “abandonar”, mais uma vez, a sua pré-candidatura Kertész diz que “irreversível não existe nada, a não ser a morte. Mas ela está posta agora, inclusive, como uma tentativa de construir uma unidade da oposição, em torno de um programa para resgatar Salvador, que se encontra no fundo do poço. Minha pré-candidatura está firme e forte, para ver se ela será aprovada pela convenção do PMDB e quais outros partidos poderão se agregar. No momento, está todo mundo conversando com todo mundo”.

Para MK se a oposição for para o confronto divida as chances de vitória são mínimas. “Acho que a oposição só ganha se for unida. E tem uma coisa: não ganhando aqui, agora, pode esquecer o governo da Bahia em 2014, porque também irá dividida, como foi na última eleição, e o PT ganha de novo”. Perguntado se a imagem do atual prefeito João Henrique (PP) seria uma peça importante MK é direto. “De jeito nenhum. Quem receber o apoio dele, receberá o abraço do afogado. Morre junto com ele”.

Nota originalmente publicada às 9h do dia 22

Classificação Indicativa: Livre

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