Política

Candeias: Presidente da Câmara trava votação de projeto que pode gerar cinco mil empregos na cidade

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Publicado em 30/09/2021, às 21h16   Redação BNews


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Está travada na Câmara de Vereadores de Candeias, na Região Metropolitana de Salvador, a votação de um projeto que prevê investimentos em R$ 1 bilhão e que pode gerar até cinco mil empregos na cidade. 

A matéria seria apreciada na manhã desta quinta-feira (30), mas não ocorreu porque o presidente da Casa, Silvio Correia (PV), se recusou a abrir a sessão, mesmo havendo os 17 vereadores em plenário. 

O projeto, já aprovado na Comissão de Orçamento e Finanças, tramita há 47 dias na Câmara, mas o presidente tenta manobras para evitar a votação, chegando a entrar com um mandado de segurança na Justiça para impedir a votação, deixando a população e os vereadores aguardando por mais de quatro horas.

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Uma moradora da cidade, Minéia Belo, desabafou sobre a situação. “Chegou uma pessoa no meu setor que estava indo pro Caps, para fazer tratamento psicológico. O povo precisa trabalhar, não precisa de esmola não. Eu quero o impeachment desse presidente”.

Segundo o Projeto Desenvolve Candeias (PDC), a prefeitura poderá conceder incentivos fiscais, além de diminuição de impostos como ITIV, IPTU e ISS em até 100%. Em troca, as empresas deverão contratar o mínimo de 80% da mão de obra local. O projeto da prefeitura prioriza os jovens, mulheres e pessoas com idade acima de 50 anos.

Na última terça feira (28), o vice-presidente, Valdir Cruz (PV) fez uma questão de ordem para votação do projeto que foi aprovada. “O projeto está na casa, já foi discutido, a comissão já aprovou, nós tivemos tempo suficiente para tirar as dúvidas. Pela importância que é o projeto se faz necessário que esse projeto seja votado no dia de hoje” afirmou Valdir. 

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Na sessão desta quinta, apesar de o presidente estar na Câmara o mesmo não abriu a sessão, levando o vice-presidente a tentar abrir votação. Neste momento, o presidente da casa ordenou que os funcionários fossem embora e desligou o som. Os vereadores da base do prefeito continuaram em plenário, mas as luzes e os sons da Câmara foram desligados, sem a votação do projeto. 

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