Bahia é 18º em ranking de competitividade entre estados, e deputado critica: "se fosse o Brasileirão, estaria no rebaixamento"

A Bahia ficou na 18ª posição no ranking que mede a competitividade entre os estados brasileiros, segundo aponta o estudo feito pelo Centro de Liderança Pública e pela Tendência Consultoria Integrada, divulgado nesta quinta-feira (7). 

O levantamento existe desde 2011 com o objetivo de gerar diagnósticos e direcionamentos para a atuação dos líderes públicos estaduais. São analisados 10 áreas temáticas, com pontos fortes e fracos que influenciam na classificação final do estado. Os estados mais bem posicionados são São Paulo, Santa Catarina, Distrito Federal e Paraná.

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No recorte da região Nordeste, a Bahia fica atrás de Ceará, Alagoas, Paraíba e Pernambuco, que figuram entre a 12ª e a 15º colocação, respectivamente, no ranking geral.

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Segundo o estudo, a Bahia manteve o mesmo índice geral de 2020, quando também figurou no 18ª lugar, mas inferiores em Infraestrutura (- 4 pontos), em Sustentabilidade Social (- 1), em Solidez Fiscal (- 4), Eficiência da Máquina Pública (- 2) e Sustentabilidade Ambiental (-2). Por outro lado, cresceu um ponto em Segurança Pública, três em Educação, dois em Capital Humano e quatro em Potencial de Mercado.    

“Se fosse o Brasileirão de futebol, a Bahia estaria na zona de rebaixamento quando o assunto é competividade em áreas essenciais do serviço público, como a segurança, em que ocupamos a posição de número 24 entre os 27 estados da Federação. Para livrar o estado dessa situação, só trocando o comando dessa gestão atual, pois a Bahia não é estado de Série B”, criticou o deputado federal Félix Jr, presidente estadual do PDT. 

Félix é aliado do governador Rui Costa (PT) e encaminha uma aliança com o ACM Neto (DEM), virtual candidato ao governo em 2022. Segundo ele, no quesito solidez fiscal, onde a Bahia ficou na posição de número 12, a gestão petista mostra uma contradição.

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“Isso demonstra que, embora esteja arrecadando mais, inclusive com a tributação dos combustíveis, que poderia ser reduzida um pouco, o governo do estado gasta mal. Se gastasse bem, não estaríamos indo tão mal na segurança e na educação, setor em que ocupados a posição de número 20”.

“Tem uma propaganda do governo que diz que a Bahia é o estado que mais faz obras no Brasil. Mas não é isso que diz o estudo. Na infraestrutura, ocupamos a 19ª colocação. Por conta disso, também estamos mal no item sobre potencial de mercado, ocupando a 23ª colocação, pois sem infraestrutura, sem segurança e sem educação os investidores se afastam para outros estados”, emendou.

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