Política

Rui pede cautela e paciência ao falar sobre realização do réveillon e carnaval: "Não vou me arriscar e antecipar"

Dinaldo Silva/BNews
O chefe do executivo baiano explicou que teme um novo surto da covid-19 na Bahia  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva/BNews

Publicado em 03/11/2021, às 13h34   Diego Vieira e Victor Pinto


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O governador da Bahia, Rui Costa (PT), pediu cautela ao falar sobre a possibilidade da realização do Réveillon e Carnaval no estado. Em conversa com a imprensa, na manhã desta quarta-feira (3), durante inauguração de uma fábrica de fertilizantes em Camaçari, o governador afirmou que ainda não pode autorizar a realização dos eventos em meio ao agravamento da pandemia em outros países.
Rui alegou ainda que o número de casos da Covid-19 na Bahia não tem apresentado queda. . 

“Evidente que eu também gostaria de estar anunciando a possibilidade de fazer festas, mas eu não posso tomar essa iniciativa se há 45 dias os números não caem. Eu não posso tomar essa iniciativa se a Europa está enfrentando um novo surto em vários países. Repito: cautela e paciência”, disse.

O chefe do executivo baiano explicou ainda que teme um novo surto da doença na Bahia e relembrou a quantidade de mortes provocadas pelo vírus no estado no mês de março. 

“Sei que todo mundo está ansioso e angustiado, mas eu não anunciarei medidas que não tenham segurança de que a gente não tenha um novo surto na Bahia. Só no mês de março foram quase quatro mil mortos e nós não queremos a repetição disso. Não vou me arriscar e antecipar quando os números falam o contrário”, ressaltou.

Comprovação da vacina

O governador da Bahia, Rui Costa (PT), voltou a afirmar que vai exigir dos servidores estaduais a comprovação da duas doses da vacina contra a Covid-19 para que continuem trabalhando nos órgãos públicos do estado. O governador disse que já encomendou a elaboração do decreto e que deve conversar com a Procuradoria Geral do Estado (PGE) sobre o assunto ainda hoje.

"Eu deixei como encomenda há algumas semanas atrás a elaboração de um decreto para exigir de todos que trabalham direta ou indiretamente para o Estado. Terceirizados ou contratados, todos terão que apresentar o comprovante da vacinação para continuar frequentando e trabalhando nas escolas, hospitais, Sacs, ou qualquer órgão do governo. Nós não podemos correr o risco de quem trabalha para o Estado ser um disseminador da doença", afirmou.

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