Política

Roberto Carlos diz que é vítima de perseguição por sua origem

Imagem Roberto Carlos diz que é vítima de perseguição por sua origem
Deputado acusado de diversas irregularidades se diz perseguido por ter vindo de baixo  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 06/04/2012, às 08h17   Redação Bocão News


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O deputado estadual Roberto Carlos (PDT) convocou a imprensa na sede da legenda em Juazeiro, norte do estado, para prestar esclarecimentos acerca das acusações feitas pela Operação Detalhes, da Polícia Federal.

Na entrevista, publicada no jornal A Tarde desta sexta-feira (6), o parlamentar não acrescenta novas informações àquelas já noticiadas. Roberto Carlos voltou a afirmar que está sofrendo uma perseguição devido à origem carente e que “os pequenos, quando crescem, incomodam”.

Sobre a denúncia de que mantêm supostos funcionários fantasmas no gabinete, o pedetista reiterou que tem 22 assessores e que seria impossível todos trabalharem na estrutura da Assembleia. Para além, Roberto Carlos ressalta que todos os pares conhecem a realidade.

“Isso não só acontece comigo. Sou votado em toda a Bahia e preciso ter funcionários trabalhando para mim nas cidades em que atuo. Isso não acontece só comigo. Outros parlamentares, os federais também, sabem que trabalhamos dessa forma”, disparou.

Roberto Carlos também disse que ainda não teve acesso ao processo. “Só posso falar no memento em que meus advogados  e eu tivermos a posse do inquérito, aí vou me explicar, à sociedade e vou explicar aos quase 80 mil votos que tive em toda a Bahia”.

O caso promete se arrastar pelos próximos meses, muito embora, a exposição do deputado já tenha feito o estardalhaço. Nos corredores do Legislativo a informação que circula é que tem muita gente de cabelo em pé.

Conselho de Ética

Contudo, de acordo com o apurado pelo impresso local, a criação do Conselho de Ética da Assembleia Legislativa – promessa feita pelo presidente Marcelo Nilo (PDT) quando da posse de seu terceiro mandato – não tem data para acontecer.

A bem da verdade, a proposta é vista como “desnecessária” para fazer acusações e defesa de deputados que possam vir a cometer atos irregulares uma vez que a Mesa Diretora já desempenha este papel.

O conselho estava previsto no projeto que criou o código de ética do parlamento baiano, no entanto, o texto final da matéria ainda não foi publicado.  O líder da bancada governista, Zé Neto (PT) se diz favorável ao debate. Membro da bancada de

Oposição, Elmar Nascimento (PR) também. Falta agora sentar e fazer a coisa acontecer, ou esperar a poeira baixar e deixar tudo como antes.

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