Política

Trindade não deve manter pré-candidatura em Salvador

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O mais provável é que o deputado federal tome seu lugar ao lado de Pelegrino   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 11/05/2012, às 10h55   Luiz Fernando Lima


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No Congresso Nacional a nomeação do ex-gorvenador César Borges (PR) para uma vice-presidência do Banco do Brasil não chegou a ser comemorada pela bancada da legenda. A informação foi publicada na coluna Painel, da Folha de São Paulo desta sexta-feira (11).

De acordo com o impresso paulista, os senadores ironizaram a forma como a indicação foi feita. O PR afirma que foi o último a saber da indicação de César Borges para o cargo. Foi o próprio ex-senador que informou os correligionários. “Gesto do avesso, né?” declarou um legislador, ironizando.

Na Bahia a decisão muda pouca coisa. No início deste ano, as informações sobre uma possível costura envolvendo o PR e o PT municipal ganharam espaço na imprensa. À época, as negociações eram tratadas como desejo de um grupo minoritário da sigla.

Dois nomes se destacam entre os mais próximos aos petistas. O ex-deputado estadual Pedro Alcântara (PR) integra o quadro governista dentro da secretaria de Relações Institucionais. Presença constantemente na Assembleia Legislativa, ele não interfere na postura dos deputados de seu partido.

Outro que já declarou sua predileção pelo campo governista é justamente o deputado federal Maurício Trindade. Agora, o mesmo declara que “herdou” do Borges a condição de pré-candidato à sucessão municipal de Salvador. Contudo, poucos apostam as fichas nesta possibilidade.

A análise mais próxima das movimentações realisadas pelo deputado federal vão no sentido de que ele deve mesmo se posicionar ao lado de Nelson Pelegrino, pretenso candidato petista ao Thomé de Souza. Trindade posicionar o diretório municipal para o campo do “time” de Jaques Wagner.

Já na gestão estadual, ao que tudo indica, a ida de César Borges para uma vice-presidência do Banco do Brasil é comparada ao caso Geddel Vieira Lima. O cacique do PMDB baiano é vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal e os parlamentares da sigla são da oposição.

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