Política

Sobre o Parque de Exposições e a Casa da Música

Imagem Sobre o Parque de Exposições e a Casa da Música
Novamente o assunto volta à tona. A ideia é ser feito via PPP   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 12/05/2012, às 14h50   Luiz Fernando Lima


FacebookTwitterWhatsApp

Em período eleitoral ou quando as noticias sobre falta de grandes espetáculos musicais estão voga o assunto Parque de Exposições volta à tona. Neste sábado (12), o colunista do jornal A Tarde, Levi Vasconcelos, traz a informação de que o secretário da Agricultura, Eduardo Sales (PP), estaria engatilhando uma proposta transforma o parque em uma Casa do Campo e da Música.

Outro secretário, do Turismo, Domingos Leonelli (PSB), jura de pé junto que a iniciativa foi dele. Isto ele disse e repetiu durante o ano de 2010. Vereadores da capital já se manifestaram neste sentido. Enfim, tal qual o projeto da Ficha Limpa que tramita na Assembleia Legislativa, o pai da criança é o menos importante neste caso.

De acordo com o jornalista do impresso local, Sales vai encaminhar a proposta para o secretário do Planejamento, José Sérgio Gabrielli (PT) a fim de produzir uma espécie de Parceria Público-Privada (PPP) para viabilizar a construção. Aliais, é sempre bom ressaltar que o modelo de PPP tem sido o preferido da gestão petista.

O polêmico modelo de negócio/concessão foi empregado no Hospital do Subúrbio e na Arena Fonte Nova, outros dois empreendimento na área da saúde serão realizados através de PPP. Para a oposição ao governo Jaques Wagner, a escolhida tem sido um prato cheio. As criticas chovem e vão no sentido de que a opção de negócio é tão “generosa” quanto qualquer privatização da era tucana.

Enfim, quanto ao Parque Exposições e o projeto para que se torne uma Casa da Música, a proposta parece trazer algum alento aos baianos que atualmente engordam a receita de estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Pernambuco, que trazem atrações do porte de Roger Waters, Bob Dylan, Madona, entre outros astros da música pop internacional.

No entanto, assim como o estádio de Pituaçu corre o risco de se tornar um elefante branco após a conclusão da Arena Fonte Nova, qualquer investimento em Casa da Música também pode incorrer na mesma. No projeto apresentado pela Fonte Nova Participações (FNP) – consórcio que vai administrar o estádio – há o planejamento para realizar estes eventos artísticos. Inclusive, se eles não acontecerem, corre-se o risco do governo ter de bancar eventuais prejuízos.

Nota originalmente publicada às 9h30


Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp