Presidente assume com a missão de eleger quatro vereadores
Em 2008, três foram eleitos, mas todos saíram da legenda |
Publicado em 18/05/2012, às 18h23 Luiz Fernando Lima
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O ex-deputado estadual Heraldo Rocha tomou posse na manhã desta sexta-feira (18) como presidente municipal do DEM em Salvador. O antigo líder da bancada de oposição na Assembleia Legislativa definiu como prioridade desenvolver as zonais do partido na capital.
“Vamos trabalhar os nossos pré-candidatos a vereador nos bairros. Precisamos também definir as linhas de trabalho para afinarmos os discursos com os do de ACM Neto. Segurança, mobilidade urbana, saúde e educação serão os principais temas discutidos como a população”.
O atual presidente estava cotado para disputar um assento na Câmara, o nome era tido como um dos “puxadores de votos”, contudo, Heraldo acredita que pode contribuir mais para a sigla ocupando o cargo de dirigente. A meta do DEM, de acordo com ele, é eleger 4 ou 5 vereadores.
Em 2008, o DEM elegeu três vereadores, mas todos deixaram a legenda – Tia Eron (PRB), Andrea Mendonça (PV) e Paulo Magalhães Júnior (PSC) –. Em 2010, o partido e o PSDB marcharam juntos na majoritária, mas não fecharam acordo na proporcional.
A composição foi considerada equivocada e quadros, como o próprio Heraldo Rocha, que eram tidos como certos para vencer a eleição acabaram ficando de fora da legislatura. Agora, a ideia é trabalhar com coligação. “Não podemos cometer o mesmo erro”.
Sobre o desgaste com o pré-candidato tucano à prefeitura de Salvador, Antônio Imbassahy (PSDB), Rocha preferiu não entrar no assunto. “Ele é um quadro excepcional, mas eu não conversei com ele e não posso emitir opinião sobre esta situação”.
Como antecipado pela reportagem do Bocão News, o presidente estadual do PSDB, Sérgio Passos, convidou a imprensa para, nesta sexta-feira (18), anunciar o apoio à pré-candidatura de ACM Neto. A decisão do diretório causou revolta em determinados setores da sigla.
Sobre o afastamento do PMDB, Rocha afina discurso com Neto e diz que a possibilidade de aliança não está descartada. “Vou propor uma reunião para que possamos conversar. O povo está precisando que a oposição se uma”, disse. O presidente do DEM de Salvador não vê dificuldade para recompor o projeto inicial. Para ele, tudo é uma questão de sentar e negociar.
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