Desprendido de preocupação sobre possível instalação da CPI que visa apurar denúncias de irregularidades da ONG Instituto Brasil Preservação Ambiental, o deputado federal CaCá Leão (PP), disse à reportagem do Bocão News que somente na próxima terça-feira (5), quando a bancada se reúne, discutirá o assunto. “Até agora fala-se apenas em denúncias, não há provas. O partido está confortável neste posicionamento e só vamos discutir as informações em encontro”, disse o deputado. Mas o fato é que há uma relação de assinaturas para apoiaria a criação da CPI, entretanto, além de não constar na lista nomes do PP, houve quem preferiu mudar de opinião sobre a iniciativa. Segundo nota do colunista Biaggio Talento, do Jornal A Tarde desta quarta-feira (30), o deputado Deraldo Damasceno (PSL) e a deputada Graça Pimenta (PR) retiraram seus nomes da relação. O que agora dificulta o processo para a instalação da CPI que deve investigar um rombo de R$ 7,315 milhões nos cofres estaduais, mais R$ 2,7 milhões usados em treinamento e capacitação de pessoal não comprovada e R$ 3 milhões sem prestação de contas.
De acordo com a publicação, o Tribunal de Contas do Estado, a promotora Rita Tourinho, do Ministério Público, está finalizando a investigação e deve denunciar os responsáveis pelas falcatruas à Justiça por improbidade administrativa até o final do mês. Ela informou que foi aberto um inquérito criminal sobre o caso. Depois que o escândalo estourou, há dois anos, a Sedur, comandada na época pelo hoje deputado federal Afonso Florence (PT), determinou a abertura de sindicância para apurar o caso, mas isso só ocorreu em janeiro de 2012.
