Política

MK define estratégia de campanha no Se Liga Bocão

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Pré-candidato do PMDB evita falar de política e prioriza questões ligadas ao dia a dia da cidade   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 01/06/2012, às 08h55   Daniel Pinto (Twitter: @dspinto99)


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A classe política é a que menos desperta confiança no país. Em recente pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, apenas 5% dos entrevistados disseram acreditar nos partidos. O pré-candidato do PMDB à prefeitura de Salvador, Mário Kertész, compreendeu essa mensagem e traçou uma estratégia bem simples para a campanha deste ano: o âncora da Rádio Metrópole deixou a “politicagem” de lado e resolveu priorizar o debate sobre questões  ligadas ao dia a dia da capital. O plano ficou evidente, nesta quinta (31), durante entrevista ao programa Se Liga Bocão, na Itapoan FM 97,5. “Encerrei minha carreira política há 20 anos. Quero apenas ser prefeito de Salvador para administrar a cidade”, disparou. Bem-humorado como sempre, ele rebateu as provocações do apresentador Zé Eduardo, que iniciou o bate-papo alardeando que MK iria dar uma “surra” nos adversários. “Não tem nada disso. Isso é história sua... A gente vai pra luta com vontade e determinação. Agora, vai ganhar quem o povo achar melhor”. 
Em seguida, o peemedebista foi convidado a falar sobre as qualidades e pontos fracos dos demais postulantes ao Thomé de Souza. “Nelson Pelegrino [PT] tem o apoio do estado, embora o governo Wagner não viva um bom momento com tantas greves (...) ACM Neto [DEM] estuprou o PSDB, pra ser educado. Ele me procurou, conversou com Michel Temer e disse que queria era disputar o governo do estado em 2014. Não sei porque mudou de ideia. ACM Neto é um político valoroso. Se engana quem pensar o contrário. Mas, não tem a visão que o avô tinha de agregar pessoas”. Mário Kertész citou ainda Alice Portugal (PcdoB), João Leão(PP) e até mesmo Lídice da Mata (PSB). “Ninguém pode ser subestimado”, observou. 
Meritocracia - Ao responder pergunta de um ouvinte sobre a possibilidade de Paulo Magalhães (PSC) ser indicado como vice em sua chapa, admitiu que o PMDB tenta trazer a legenda para a coligação. “Me parece que o PSC ainda não definiu com quem vai caminhar. Não quero falar sobre isso. Você sabe que vim aqui para falar sobre os problemas da cidade, né? A discussão sobre alianças tem sido conduzidas pela executiva estadual”. Na sequência, revelou o desejo de ter Antonio Imbassahy (PSDB) ao seu lado, nome que foi preterido pelos tucanos na sucessão eleitoral. “Ele não quer falar sobre isso. Tá se recuperando de um probleminha de saúde. É uma liderança importante e gostaria que ele me apoiasse. Seria uma honra! Sei que ele não está satisfeito com o que aconteceu”. 
Durante a atração, MK deu sugestões para melhorar o fluxo de trânsito, detalhou os “caminhos” para buscar recursos em Brasília e garantiu que, se eleito, não vai usar o critério político para compor a equipe de trabalho. “Se não for competente e alinhado com a administração será demitido”.  

Foto: Camila Cintra/Rádio Metrópole

Matéria postada às 19h55 do dia 31 de maio

Classificação Indicativa: Livre

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