Política

Alencar já pode receber visitas

Publicado em 28/11/2010, às 12h55   Redação Bocao News


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Após ser submetido a 16ª cirurgia para retirada de um tumor no intestino neste sábado (27), o vice-presidente José Alencar passa bem, segundo informou a equipe médica que trata dele. De acordo com os médicos, ele tem quadro estável e já consegue sentar-se e pode receber visitas neste domingo (27). Ele pode ter alta em dez dias.

Na cirurgia realizada neste sábado foi retirado integralmente um tumor em segmento do intestino delgado, de aproximadamente 20 centímetros, que continha o nódulo principal e alguns outros nódulos menores, segundo explicaram os médicos.

Há 13 anos o vice-presidente José Alencar luta contra o câncer. Há quatro anos foi identificado um tipo de câncer chamado sarcoma na região do intestino, que apresenta nódulos que vem sendo combatido, desde o ano passado, com quimioterapia e respondido bem.

No entanto, alguns desses nódulos voltaram a crescer e um em particular, o mais volumoso, vinha causando uma obstrução do intestino delgado e também um sangramento.

De acordo com a equipe que acompanha o presidente no Hospital Sírio Libanês, ainda existem nódulos no abdôme de Alencar que não podem ser retirados. Segundo os médicos essa doença tem a característica de ser um tipo de tomar no qual nunca é possível retirar tudo. O tumor se manifesta voltando em outros pontos, em vários lugares, explicou médico Raul Cutait, um dos integrantes da equipe que trata do vice-presidente.

Ele disse ainda que o objetivo da cirurgia realizada no sábado que durou cinco horas não era a retirada de todos os tumores, mas sim acabar com a obstrução e o sangramento que levou Alencar a ficar 25 dias internado no Sírio Libanês entre o final de outubro e a primeira quinzena de novembro.

Alencar sofreu um infarto durante o período de internação. Por isso, haverá um acompanhamento especial da situação cardiológica do vice-presidente, já que os medicamentos aplicados após a cirurgia causam reações no coração. (Com informações G1 e Folhaonline)

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