No próximo dia 11 de junho acontece a convenção do Partido Progressista (PP) em Salvador. Até lá, o fato é que muita água vai correr por debaixo da ponte. Em contato com a reportagem do
Bocão News fontes da legenda do prefeito João Henrique garantem que a saída do ex-secretário dos Transportes, José Matos, aconteceu sem traumas.
De acordo com dirigentes do PP na Bahia, Matos pode tanto integrar a chapa majoritária “puro-sangue” ao lado de João Leão, como também ser indicado na composição com o PT, do pré-candidato Nelson Pelegrino. As conversas, segundo a mesma fonte, estão acontecendo ainda.
A negociação não é simples. O PT está conversando com diversos partidos. O presidente do PDT nacional, Carlos Lupi, recebeu o pré-candidato do DEM, ACM Neto, nesta terça-feira (6), para discutir eleições de Salvador. O resultado ainda não foi divulgado, mas a movimentação demonstra que para os petistas talvez seja mais interessante trazer os brizolistas aos pepistas.
O partido presidido na Bahia pelo vice-governador Otto Alencar também quer seu lugar na majoritária. A despeito do pouco tempo de existência, o PSD atraiu quadros consolidados da política nacional, estadual e também de Salvador. O próprio presidente da sigla na capital baiana, deputado estadual Alan Sanches aparece como um possível indicado para vice na chapa de Pelegrino.
Edvaldo Brito (PTB) foi o primeiro pré-candidato declarado à sucessão municipal. O presidente estadual da legenda, deputado Antônio Brito, no entanto, ainda trabalha com a possibilidade de manter o pai, professor Edvaldo Brito na condição de vice-prefeito ao lado do petista.
Em franca campanha nacional, o PSB vem pleiteando cada vez mais espaço no centro de decisão política. Até pouco tempo atrás, o nome da senadora Lídice da Mata não era citado entre os possíveis candidatos. A coisa mudou e como a hipótese dela ser vice é quase nenhuma a saída pode ser negociada com a indicação de outro socialista na chapa petista.
Neste cenário, a saída de Matos, de acordo com a avaliação de setores do próprio Thomé de Souza, equilibra a disputa entre os “parceiros” do governador Jaques Wagner para uma vaga na chapa majoritária. No entanto, é necessário que se diga que o jogo ainda está sendo jogado e até o apito final as notícias serão fruto daquilo que um ou outro afirmam.
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