Política

Colbert "prestes" a voltar para Câmara dos Deputados

Imagem Colbert "prestes" a voltar para Câmara dos Deputados
Peemedebista pode ser beneficiado por acordo entre governo Wagner e PR   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 20/06/2012, às 07h03   Daniel Pinto (Twitter: @dspinto99)


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O Partido da República (PR), apesar da falta de unidade interna, ancorou na base aliada do governo Wagner. Como já é sabido, o acordo foi selado após a indicação do ex-senador César Borges, presidente regional da legenda, para o cargo de vice-presidente de governo do Banco do Brasil (BB). A articulação promoveu uma série de consequências no “tabuleiro” da política baiana. Nos bastidores do poder, o comentário é de que - para acalmar aliados insatisfeitos - a executiva negocia uma secretaria no governo baiano ou então a presidência de uma agência pública. Não se sabe qual pasta ou cargo está em jogo, entretanto os nomes mais cotados são os dos deputados federais Maurício Trindade e José Rocha. 
Se qualquer um deles assumir posto na máquina estadual, o ex-secretário Nacional de Turismo Colbert Martins (PMDB) volta à Câmara Federal na condição de primeiro suplente da coligação PR-PMDB. O peemedebista tem evitado falar sobre o assunto. No momento, está concentrado na defesa que vai apresentar na 2ª Vara Federal do Amapá, como parte do processo desencadeado na Operação Voucher, da Polícia Federal (PF). 

Maurício Trindade chegou a pedir licença na Casa Legislativa. O objetivo era “preparar o terreno” para a disputa pela prefeitura de Salvador. No entanto, teve que retardar o processo justamente porque o PR “abortou” a candidatura própria para aderir automaticamente ao projeto encabeçado por Nelson Pelegrino (PT). Trindade, revoltado, deve seguir um rumo diferente do PR na corrida pelo Thomé de Souza. O mais provável é que peça votos para ACM Neto (DEM). 

Nesses termos, José Rocha se torna uma “peça” em evidência. Em conversa com a reportagem do Bocão News, ele negou que tenha sido sondado para fazer parte do “time” de Wagner. “Mera especulação. Não fui convidado e nem coloquei meu nome à disposição. Ocorre é que ainda estamos discutindo o ingresso na base de sustentação e o apoio ao candidato do PT aí em Salvador”. O parlamentar, que participa das atividades da Rio+20, desconversou quando foi questionado se aceitaria a proposta de trabalhar na equipe da “Bahia de Todos Nós”. “Não gosto de raciocinar em cima de hipóteses. Sei que vamos discutir todas as questões ligadas à aliança e creio que qualquer definição será tomada até a convenção do dia 30”. 

Fotos: Agência Câmara e Política Hoje
Nota originalmente publicada às 17h do dia 19

Classificação Indicativa: Livre

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