Publicado em 08/08/2012, às 16h21 Redação Bocão News
A BMG se pronunciou, por meio de sua assessoria de comunicação, contestando as afirmações feitas pela jornalista Eliane Cantanhêde em seu artigo intitulado "No Lucro", em que afirmava que o banco "simulava empréstimos para encobrir a roubalheira e, em troca, ganhavam vantagens altamente compensadoras do governo Lula".
De acordo com o comunicado emitido pelo banco e publicado na Folha Online, "o BMG fez empréstimos ao PT e às empresas SMP&B, Graffiti e Rogério Lanza Tolentino & Associados na expectativa de receber os juros e emolumentos, sob os princípios da legalidade, seletividade, garantia e liquidez, conforme reconhecido pelo Ministério da Fazenda por meio do Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional".
A assessoria de comunicação do banco ressaltou que nenhum dirigente da instituição financeira integra a ação penal 470, que trata do esquema do mensalão e que o BMG "é uma instituição quase secular, de reconhecida solidez e gerida de forma profissional e ética. Jamais precisou recorrer a expedientes ilícitos, como maldosamente sugere a jornalista".
Em resposta à nota do BMG, Eliane Cantanhêde afirmou que o nome do banco foi citado pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que também teria dito que "os empréstimos bancários do mensalão eram ´fictícios`, para gerar vantagens posteriores"
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