Política

Salvador aumenta receita, mas ainda é uma cidade pobre

Imagem Salvador aumenta receita, mas ainda é uma cidade pobre
Capital baiana é a pior em receita por pessoa do Nordeste  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 26/08/2012, às 17h27   Redação Bocão News (twitter: @bocaonews)



Os desafios para o próximo prefeito de Salvador aumentar a capacidade de investimento com o orçamento que a cidade tem não são poucos. A receita da capital baiana é de R$ 3,7 bilhões, no entanto, o valor que parece alto quando dividido pelo número de habitantes se torna praticamente pífio.

Por mês, de acordo com levantamento de A Tarde deste domingo (26), a prefeitura de Salvador tem R$ 115 para gastar com cada cidadão. Para se ter uma ideia, a melhor cidade do país nesta distribuição de receita mês por habitante é Cubatão, no interior de São Paulo, por lá o número fica em R$ 9.625.

O economista e geógrafo, Fraçois Bremaeker, é o responsável pela pesquisa que chegou a estes resultados. Para ele, a atração populacional das capitais de estados é um desafio para a administração destas cidades. No caso de Salvador, há também outros dois problemas: a renda da própria polução que é baixa, a média é de R$ 238 e busca de pessoas do interior por serviços públicos da capital.

Aumento na arrecadação

A mesma reportagem assinada pelo jornalista Donaldson Gomes revela que nos últimos quatro anos, Salvador ampliou em 51% as receitas a partir da arrecadação tributária, com uma precisão de arrecadar este ano R$ 1,2 bi. No entanto, especialistas ouvidos pelo repórter afirmam que mesmo tendo sido a capital brasileira que teve o maior incremento de receita a partir da arrecadação tributária, Salvador ainda tem um longo caminho para chegar ao patamar de outras capitais do país. Como exemplo, pode se citar Belo Horizonte que possui tem uma população parecida com Salvador, mas arrecada com IPTU R$ 900milhões enquanto a capital baiana arrecada R$ 250 milhões.

Eleição

Os candidatos, de um modo geral, falam em aumentar a arrecadação e a capacidade de investimento da cidade, seja através da relação com os governos federal e estadual, seja melhorando os gastos, mas é preciso também discutir a Planta genérica do IPTU, como destacou Francisco Iglesias, presidente da Associação dos Auditores Fiscais Municipais (Abam), o problema é que mexer em imposto não costuma dar voto.

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