Política

Deputado petista analisa pesquisas eleitorais

Imagem Deputado petista analisa pesquisas eleitorais
Marcelino Galo defende que os levantamentos devem servir para avaliar o momento   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 30/08/2012, às 17h33   Redação Bocão News (twitter: @bocaonews)


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“Quando uma pesquisa eleitoral é realizada, ela indica apenas a intenção de voto. Não é motivo para se dar por vencida ou perdida uma eleição, mas para se avaliar melhor cada proposta, no caso dos eleitores, e se reforçar ou retificar a campanha, no caso dos candidatos”. Essa foi a declaração do deputado estadual Marcelino Galo (PT), nesta quinta-feira (30), sobre críticas dirigidas às pesquisas eleitorais onde o seu partido aparece forte, principalmente em Camaçari e Vitória da Conquista. Galo também afirma que as pesquisas em Salvador precisam ser interpretadas, e não avaliadas como números absolutos.

“Acredito que as pesquisas não podem ser comparadas com o resultado das urnas, é uma situação de momento. O eleitor não pode se deixar induzir pelo que diz uma pesquisa, pelo contrário, precisa avaliar melhor a proposta e a história de cada candidato, principalmente dos que estão na frente, para tomar a sua decisão definitiva até o momento de votar”. O parlamentar petista também lembra que, historicamente, os resultados de alguns institutos de pesquisa são uma das ferramentas das forças conservadoras do país para beneficiar seus candidatos.

“Ao longo de uma campanha, há aqueles que trabalham com a transferência de percentuais de um para outro candidato, o que, já é comprovado cientificamente, acaba influenciando a opinião do eleitor. Na reta final, o instituto se faz valer da margem de erro para dar crédito aos seus cálculos. Foi assim em Salvador. Em um sábado (4/10/2008), um dia antes das eleições municipais de 2008, um instituto de pesquisa apontou João Henrique, Pinheiro e ACM Neto (DEM) com 29%. O resultado da eleição foi que João Henrique e Pinheiro obtiveram, nas urnas, 30,9% e 30%, respectivamente, e o candidato do DEM desceu mais de dois pontos: 26,6%”.

Para Galo, o caso mais emblemático foi o do pleito de 2006, quando era presidente do PT na Bahia. “Um instituto realizou a pesquisa nas eleições para governador, na qual Wagner não iria nem para o segundo turno, mas venceu no primeiro. Isso mostra que o eleitor sempre pode avaliar melhor a sua opção e não se deixar levar por estratégias ou manobras políticas”.

Foto: Roberto Viana // Bocão News

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