Advogados de Marcio Paiva questionam decisão de juíza do TRE

Publicado em 03/10/2012, às 07h47 Marivaldo Filho (Twitter: @marivaldofilho)

A decisão da juiza titular da 180ª Zona Eleitoral, Patrícia Sobral Lopes que barrou a publicação da pesquisa Ibope, divulgada no dia 13 de setembro, causou polêmica em Lauro de Freitas. Os advogados da coligação "Lauro de Freitas quer mudanças", alegando que a magistrada é amiga da prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho (PT), protocolaram à presidência do TRE-BA um pedido de exceção de suspeição de Patricia Sobral Lopes. A petista apoia o candidato João Oliveira, da coligação "Família Forte, povo feliz".

"Ela suspendeu à tarde uma pesquisa que foi divulgada pela manhã. Qual foi o critério que ela adotou? Ela não teve nem tempo de apurar. Poderia, ao menos, estudar o caso. Por isso acionamos a nossa equipe jurídica", declarou o candidato Márcio Paiva ao Bocão News.

O advogado da coligação, Helinelson Lombardo de Santana, explicou o entendimento de que Patrícia Lopes decidiu numa "velocidade incomum" a ação ingressada pela coligação petista, que questionou a metodologia da pesquisa Ibope.

Para demonstrar a "atenção especial" dada à ação petista, Helinelson Santana relatou que também ingressou com uma Ação de Investigação Eleitoral, no mesmo dia, e que demorou 19 dias conclusos sem despacho."Além disso, a magistrada pediu licença ao TRE, no último dia 26, logo depois de acionar a Ouvidoria do tribunal sobre a decisão do veto", completou. O motivo da licença da juíza não foi divulgado.

A decisão proferida na última segunda-feira (1º) da Ação de Investigação Judicial soou como um efeito do pedido de supeição de Patrícia Lopes. Foi encarada pela equipe jurídica da coligação "Lauro de Freitas quer mudanças" como um sintoma de que os questinomentos feitos à Corrergedoria começaram a surtir efeitos.

Matéria originalmente postada às 16h19 do dia 2/10

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