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"Deveria estar mais preocupado em orientar o governo"

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Líder do governo no Legislativo municipal rebate críticas do vice-governador  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 06/11/2012, às 14h39   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)



O líder do governo no Câmara de Vereadores de Salvador , Téo Senna (PTC), rebateu as críticas feitas pelo vice-governador Otto Alencar (PSD), que criticou a casa por não votar as contas de 2009 e 2010 do prefeito João Henrique, segundo informações publicadas no Tribuna da Bahia.

De acordo com Alencar, "as contas de 2009 são R$ 48 milhões por dispensa de licitação. Ele gastou mais do que a Câmara de Vereadores autorizou e foram vários atos de improbidade administrativa e de irregularidades cometidas pelo prefeito e que a Câmara, conhecendo todos esses atos, nunca tomou a iniciativa de convocar o prefeito para explicar isso. De fazer até uma CPI para investigar por que duas contas foram rejeitadas".

Ao jornal, Téo Senna disse que Alencar “deveria estar mais preocupado em orientar o governo Wagner, que tem tido problemas no relacionamento com os servidores, a exemplo dos professores”. “Ele foi um grande governador, poderia orientar o governador agora como vice”, provocou Senna. Além disso, Senna disse que “o ferry-boat é uma vergonha. Ele como secretário não consegue resolver o problema. No sábado mesmo, eu voltei da Ilha às 21h e só consegui chegar em casa às 3h”.

Senna ainda foi incisivo defendendo a atuação da Câmara sobre as contas do prefeito. “A Câmara não julgou porque estava tramitando dentro das comissões. As contas de 2010 não foram votadas com urgência urgentíssima por se tratar de um período eleitoral e as de 2009 chegaram recentemente à Câmara, não tinha como votar”, justificou o governista a publicação: “Avaliar o governo João Henrique no final é fácil. Até porque todas as obras pontuais realizadas em Salvador pelo governo do Estado vieram do governo Paulo Souto”, alfinetou citando a Via Expressa como um exemplo de obra capitalizada pela atual administração estadual, e no entanto teria sido uma obra do ex-governador do antigo PFL.

Ainda de acordo com a reportagem, o presidente do Legislativo municipal, Pedro Godinho (PMDB), também respondeu às críticas do vice-governador: “As contas estão realmente na Câmara, mas as de 2010 não houve consenso para votá-las em ano eleitoral. Já as de 2009 não têm um mês na Câmara, não houve tempo para analisá-las”, declarou Godinho, prometendo empenho para a votação dos exercícios do Executivo.


Foto: Bocão News

Publicada no dia 06 de ouutbro de 2012, às 14h40

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