Política

Sete novos ministros indicados

Publicado em 20/12/2010, às 18h19   Redação Bocão News e Folha de São Paulo



A presidente eleita, Dilma Rousseff, acertou os detalhes da indicação da futura ministra da Cultura, a artista Ana de Hollanda, irmã do compositor Chico Buarque, nesta segunda-feira (20). A decisão caiu como um balde de água fria nos planos de Juca Ferreira, atual chefe da pasta, que fez lobby para se manter no cargo desde o final das eleições presidenciais.

Contudo, Juca pode ser premiado com a secretaria estadual de Cultura da Bahia. O nome dele já circulou pelos noticiários locais como um dos postulantes, mais que isso, o que se sabe é que o atual secretário, Márcio Meirelles, está de saída a pedidos da primeira dama, Fátima Mendonça.

Outro que já teve o nome ventilado para assumir a pasta estadual foi o deputado estadual, Javier Alfaya (PCdoB). O comunista demonstrou o interesse na secretaria após não ter conseguido se reeleger ao cargo legislativo. No entanto, como afirmou um dos coordenadores da campanha de Jaques Wagner, Luiz Caetano (PT), prefeito de Camaçari, “quanto mais vaza, mais mela”.

Ministérios

O deputado federal baiano Mário Negromonte (PP) enfim viu o seu nome divulgado. Há mais de um mês o pepista vem afirmando que o seu nome estava cotado para assumir a pasta das Cidades na próxima gestão petista.

Segundo a Folha de São Paulo. Na Saúde, quem assume é o médico sanitarista Alexandre Padilha, que atualmente ocupa a Secretaria das Relações Institucionais.

Ainda de acordo com o impresso paulista, Orlando Silva (PC do B) permanecerá à frente do Ministério do Esporte. Dilma cogitou indicar Luciana Santos (PC do B), ex-prefeita de Olinda, para aumentar o número de mulheres no primeiro escalão. A indicação, contudo, não se concretizou.

Outras três mulheres foram anunciadas hoje: Maria Lucia de Oliveira Falcón, secretária de Planejamento de Sergipe, no Ministério do Desenvolvimento Agrário; a socióloga Luiza Bairros para a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial; e Tereza Campelo, economista e mulher do ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira, para o Ministério do Desenvolvimento Social.

Dilma pretende definir todos os nomes de seu ministério até quarta-feira (22).

Ministros já confirmados

PT
Guido Mantega (Fazenda)
Alozio Mercadante (Ciência e Tecnologia)
Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral)
José Eduardo Cardozo (Justiça)
Antonio Palocci (Casa Civil)
Paulo Bernardo (Comunicações)
Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio)
Miriam Belchior (Planejamento)
Ideli Salvatti (Pesca)
Maria do Rosário (Direitos Humanos)
Fernando Haddad (Educação)
Alexandre Padilha (Saúde)
Luiza Bairros (Igualdade Racial)
Tereza Campelo (Desenvolvimento Social)

PMDB
Wagner Rossi (Agricultura)
Pedro Novais (Turismo)
Garibaldi Alves (Previdência)
Edson Lobão (Minas e Energia)
Moreira Franco (Secretaria de Assuntos Estratégicos)
Nelson Jobim (Defesa) - Cota pessoal

PR
Alfredo Nascimento (Transportes)

PDT
Carlos Lupi (Trabalho)

PP
Mário Negromonte (Cidades)

PC do B
Orlando Silva (Esporte)

Sem filiação partidária
Alexandre Tombini (Banco Central)
Helena Chagas (Comunicação Social)
Antonio Patriota (Relações Exteriores)
Izabella Teixeira (Meio Ambiente)
Ana de Hollanda (Cultura)
Luís Inácio Lucena Adams (Advocacia-Geral da União)

Classificação Indicativa: Livre

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