Em entrevista ao Congresso em Foco, o ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage, defendeu o fim das emendas individuais de parlamentares ao orçamento da União. “Sou totalmente contrário", sustenta o ministro.
Hage acredita que tal recurso pulveriza o dinheiro público em obras de interesse menor e, "finalmente, porque tem sido esse o principal caminho para os desvios de dinheiro".
Durante a matéria, três escândalos foram citados como tendo origem através das emendas: a máfia das ambulâncias, o João de Barro - de desvio de dinheiro destinado a habitações populares e saneamento -, e outro que surrupiou recursos do ministério do Turismo para realização de festas populares.
“Esses três casos maiores que verificamos de desvio de verbas a partir das emendas têm muitos pontos em comum. E a verdade é que, infelizmente, têm também vários personagens em comum”, diz Jorge Hage.