Publicado em 20/11/2012, às 06h41 Luiz Fernando Lima (twitter: @limaluizf)
.JPG)
A bancada composta por nove deputados estaduais de três partidos – PP, PRB e PSL – acaba de fechar questão sobre a eleição para a Mesa Diretora na Assembleia Legislativa da Bahia. A decisão, unânime, foi tomada na manhã desta segunda-feira (19).
Oficialmente, a bancada adota o discurso de que Nilo, que está no terceiro mandato, “é nosso amigo e está sempre à disposição dos deputados. Sendo assim, nada mais justo do que estarmos ao seu lado neste momento”.
A despeito de a eleição acontecer apenas em fevereiro, o próprio pedetista foi responsável por abrir as discussões. Dentro do Palácio Luís Eduardo Magalhães ainda há indefinição. Os petistas, que possuem a maior bancada da Casa, querem pleitear, mas não assumem publicamente - apenas sinalizam que querem conversar e costurar.
O presidente estadual do partido, Jonas Paulo, garante que a decisão perpasse pela estruturação da chapa majoritária de 2014. O PT, portanto, pode abrir mão da presidência do Poder Legislativo numa ação articulada para garantir a cabeça no próximo pleito estadual.
O PSD está num dilema. O presidente estadual, vice-governador Otto Alencar afirma que o partido pode apoiar Marcelo Nilo. Os parlamentares se dividem entre os que não vêem problemas com a reeleição e os que condicionam o apoio a uma abertura e descentralização do poder.
Gildásio Penedo, líder do segundo maior partido no parlamento baiano, pleiteia a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e pode costurar uma parceria para que o “jogo” seja combinado.
A minguada oposição sentou na semana passada e decidiu ouvir a todos os postulantes. Assim como os petistas, a minoria pretende saber quais são as opções e como podem sair fortalecidos do processo.
Enquanto isso, Nilo continua as conversas.
Publicada no dia 19 de novembro de 2012, às 12h48
Classificação Indicativa: Livre
