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“Wagner não pode ficar enterrando a cabeça que nem Avestruz”, critica Lúcio

Imagem “Wagner não pode ficar enterrando a cabeça que nem Avestruz”, critica Lúcio
Presidente do PMDB da Bahia afirma que governador precisa esclarecer caso Rosemary   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 11/12/2012, às 11h20   Redação Bocão News (twitter: @bocaonews)


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O deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB) cobrou transparência do governador Jaques Wagner (PT) quanto à audiência que teve com Carlos Cesar Floriano, do grupo Tecondi, e Alipio José Gusmão, do grupo Formitex, a pedido da então chefe de gabinete da presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha, denunciada por corrupção na Operação Porto Seguro.

“O governador Jaques Wagner não pode ficar escondendo a cabeça como avestruz. Ele tem que vir a público e explicar o que aconteceu. Ele não está sendo acusado de nada. Mas esta falta de transparência sucinta dúvidas”, declarou o presidente peemedebista em entrevista ao apresentador Zé Eduardo, durante o programa Se Liga Bocão da Rádio Itapoan FM, nesta segunda-feira (10).

O parlamentar, que faz oposição no plano estadual ao PT, criticou ainda uma “falta de liderança” do governador baiano. Para exemplificar trouxe o exemplo da mobilização articulada no Rio de Janeiro pelo peemedebista Sergio Cabral – governador – quando viu ameaçados os rendimentos com os royalties no projeto de Lei aprovado no Congresso Nacional.

“Temos 39 deputados, três senadores, poderíamos para Brasil. Tem certas coisas que são suprapartidárias, agora falta liderança. Não ouvimos uma palavra do governo sobre o assunto. Ele não se mobiliza. Temos que unir forças atender aos interesses do estado”, criticou.

Questionado sobre possíveis mudanças nas secretarias de Wagner, Lúcio ironizou: “está parecendo João Henrique”. Para peemedebista, o governador está sendo pressionado a colocar correligionários que estão desempregados, leia-se prefeitos em fim de mandato ou candidatos não eleitos – e deve ceder.

“É lamentável que esta seja a postura do governador. Os secretários podem mudar desde que o objetivo seja melhorar a administração. Só por pressão é algo que não me parece interessante”.

Movendo um processo contra o prefeito eleito em Candeias Sargento Francisco, que ainda está no PMDB, Lúcio afirmou que o Francisco tem insistido tanto na tese de atentado que “começo a acreditar que foi ele mesmo que organizou para gerar dividendos políticos. Ora, o delegado já descartou tal possibilidade e ele fica nesta de atentado, atentado, atentado. Quer ser mais importante que a polícia. É muito estranho este comportamento”.

Lúcio não revelou os planos de ACM Neto, prefeito eleito de Salvador, para o secretariado. Questionado sobre o retorno de Fabio Mota para a administração municipal, o presidente do partido no estado, declarou que seria uma grande conquista vez que Mota é um quadro competente e que conhece a estrutura de Salvador.


Nota postada às 19h do dia 10

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