Política

Sarney, presidente interino, terá encontro com ministra Helena Chagas

Publicado em 14/12/2012, às 08h41   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)



Presidente interino da República até sábado, o José Sarney divulgou apenas um compromisso nesta quinta-feira (13), quando retorna ao cargo 22 anos depois de deixá-lo. Na agenda oficial do presidente interino, divulgado no fim da manhã pela assessoria do Planaldo, consta apenas uma reunião, às 11h, com a ministra Helena Chagas (Comunicação Social). Com a presidenta Dilma Rousseff na Rússia e o vice-presidente, Michel Temer, em Portugal, Sarney ficará "no exercício da Presidência" até sábado (15) à noite, quando Temer retornará ao Brasil.

A presidente em exercício do Congresso Nacional, deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), disse que irá pedir ao presidente interino da República que não convoque para a próxima terça (18) a sessão para apreciação dos vetos da presidente Dilma Rousseff à Lei dos Royalties.

A sessão foi programada pelo próprio Sarney nesta semana, quando parlamantares já preparavam pedido de urgência, aprovado nesta quarta, para colocar os vetos em votação. Parlamentares de estados não produtores querem reintroduzir na lei artigo que estendia a contratos em vigor os novos percentuais de distribuição dos tributos arrecadados com a produção de petróleo.

Presidente fora do país
Terceiro na linha sucessória, Sarney assume a Presidência porque, além de Dilma, o vice-presidente Michel Temer e o presidente da Câmara, Marco Maia, também estão fora do país.

A situação é vista como um gesto de homenagem ao presidente do Congresso em meio às pressões pela análise dos vetos presidenciais ao projeto de divisão dos royalties do petróleo.
Na condição de presidente do Senado, em abril de 2010, em meio ao período eleitoral, Sarney esteve prestes a ocupar a Presidência da República interinamente.
À época, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve viagem ao exterior entre os dias 11 e 14 daquele mês.

O então vice-presidente José Alencar teria de deixar o país para não inviabilizar eventual candidatura ao Senado por Minas Gerais, situação semelhante à do então presidente da Câmara, Michel Temer, que concorreria à vice na chapa liderada por Dilma Rousseff à época.

Em função de seu estado de saúde, entretanto, Alencar anunciou no dia 9 daquele mês que não se lançaria à disputa eleitoral de 2010.

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