Toinho Carolino: Se errei com meus filhos, que Deus tenha misericórdia

O vereador eleito pelo PTN, Carolino Araújo Neto, que era assessor do presidente estadual da legenda, João Carlos Bacelar, desde 1992, se manifestou sobre o relato dramático feito por uma das suas filhas no Facebook: "Se, eu errei com os meus filhos, que Deus tenha misericórdia de mim. Pois, eu sempre soube honrar pai e mãe, e minha trajetória de vida, por se  fala. E quem sabe perdoa, é perdoado", publicou na noite do último sábado em perfil.

No início deste mês, a jovem que revela que foi apenas um objeto de campanha do pai: "Esse mesmo pai precisou de mim para a sua campanha política, precisou posar de bom pai, que tinha filhos que o amava, a primeira vez que eu recebi um parabéns de meu pai foi esse ano, era bonito pra ele postar no seu perfil do facebook uma linda homenagem para a filha dele que se tornava mulher, era importante pra sua carreira política a filha esta ao seu lado nas suas caminhas, divulgando ele, sua campanha. Acreditam que ele era extremamente atencioso nessa época? Jamais ouviria deles palavra como essas. Me dói, me machuca saber que dentro de mim tem uma parte desse ser humano, se é que eu posso chama-lo assim, porque para mim uma pessoa que diz isso ao seu próprio filho, perdeu a noção do que é humanidade, agora ele conquistou o que queria, e é assim que me sinto usada, era filha dele durante sua campanha política", lamenta.

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Em reportagem publicada no dia 21 de setembro, pelo jornal da Metrópole, durante a campanha política, a publicação revela ter sido foi contatada por quatro pessoas que alegaram sofrer pressão do secretário municipal da Educação, João Carlos Bacelar (PTN), para votar no candidato a vereador Toinho Carolino (PTN), além de comparecer a eventos do candidato à prefeitura de Salvador apoiado por Bacelar, o deputado federal ACM Neto (DEM).

Na época, em resposta ao jornal, o secretário João Carlos Bacelar negou todas as acusações de intimidação, e disse que Toinho trabalha com ele desde a sua primeira campanha. "Ele era meu assessor. É um candidato que tem meu apoio direto, mas dentro da secretaria de jeito nenhum. O corpo técnico da secretaria de educação é altamente qualificado, independente e não se submeteria a uma pressão desse tipo. Ninguém é obrigado a votar em ninguém", disse Bacelar. O vereador eleito, também negou as acusações.

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Publicada no dia 23 de dezembro de 2012, às 09h33