Política

Bacelar fala sobre a possibilidade de incêndio ter sido criminoso

Imagem Bacelar fala sobre a possibilidade de incêndio ter sido criminoso
Secretário de Educação diz que até ele pensaria da mesma forma e se emociona. Saiba mais  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 07/01/2013, às 10h53   Terena Cardoso (Twitter: @terena_cardoso)


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Em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (07), o secretário de Educação, João Carlos Bacelar, falou sobre o incêndio no prédio da secretaria localizado no Parque Solar Boa Vista, que ocorreu na última quinta-feira (03). Emocionado, Bacelar diz que a perda foi muito mais cultural do que documental. “Aqui foi a casa onde Castro Alves viveu. A perda histórica é muito pior do que qualquer documento, até porque, a maioria já estava informatizada”, lembra.

Sobre as possibilidade de o  incêndio ter sido intencional, levantada por parte da oposição na Câmara, o secretário não pensou duas vezes e disparou: “Olha, se eu fosse um cidadão comum e lesse no jornal que a secretaria sofreu um incêndio, eu também pensaria que foi criminoso. É do brasileiro pensar dessa forma”, disse Bacelar, que falou sobre a comissão de vereadores que está fiscalizando o caso. “Eu estou feliz com os componentes da Câmara, porque eles estão trabalhando. Nove vereadores estiveram aqui e até onde eu sei, nenhum levantou essa suspeita. É bom que eles acompanhem as medidas que estamos tomando”, acredita.

Prejuízos

Ainda de acordo com o secretário da Educação, os cofres públicos não sofrerão por conta do incêndio. “O prédio tem o seguro que é do Estado e o governo assegurou toda a reforma do prédio. Essa é a primeira notícia boa. A segunda é que os documentos perdidos eram de ordem trabalhistas e orçamentárias da gestão de 2011 até o primeiro semestre de 2012, mas que já estavam informatizados”, relata Bacelar, que voltou a falar sobre a possibilidade de o incêndio ter sido intencional.

“Olha, eu até acredito em incêndio por motivo passional, terrorista e vingativo. Mas, para queimar papel? Qual o documento hoje que não está na internet ou foi publicado no diário oficial? Não tenho a intenção de ser rico e nem nunca viajei de primeira classe. Meu objetivo aqui é contribuir para o social”, garante o secretário, que negou saber de qualquer investigação do ministério público na secretaria de Educação.

No entanto, em 2012 uma polêmica tomou conta da secretaria. Supostas irregularidades envolvendo um contrato no valor de R$ 44. 187.636,92 entre a Ong Pierre Bordieu e a Universidade Estadual da Bahia vieram à tona, chamando a atenção do Ministério Público.



Confira imagens da coletiva na secretaria de Educação


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