Política

PV pode lançar candidato em 2014, mas processo ainda é embrionário

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Vice-prefeita Célia Sacramento alimenta desejo e partido debate possibilidade  |   Bnews - Divulgação Foto: Divulgação

Publicado em 15/01/2013, às 11h42   Lucas Esteves (Twitter: @lucasesteves)


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O PV, um dos atuais aliados do DEM em Salvador que reúne mais força após a eleição de ACM Neto, voltou a se animar para alçar voos maiores. Por isto, é real a possibilidade de que, em 2014, os verdes possam repetir 2010 e lançar uma chapa própria para o Governo do Estado. Desta vez, o nome é da vice-prefeita de Salvador, Célia Sacramento, e foi dela mesma a vontade original de organizar a legenda para levar adiante o desejo de ocupar o Palácio de Ondina.
Vitaminada pela posição de vice, Célia reuniu a diretoria e tem conversado intensamente com a articulação partidária em busca de um plano que a permita ser candidata no ano que vem. O secretário municipal de Cidade Sustentável e presidente do PV baiano até a semana passada, Ivanílson Gomes, detalhou que de fato o processo de conversas existe, mas não há nenhuma decisão sobre a indicação de Célia. “Não há nada definido, ainda é um processo muito embrionário. É toda uma avaliação de circunstâncias, mas todo partido deseja participar de um processo assim”, explica o ex-presidente.
Ivanílson Gomes avaliou também que, caso o PV resolva entrar na disputa estadual em 2013, o fará de maneira diferente com Célia do que fez com Luiz Bassuma (atual PMDB). Na época, de acordo com o secretário, o partido se preocupou com a campanha, mas se esqueceu de fazer um processo de criação de uma chapa proporcional. “Desta vez, terá de ser diferente. Caso façamos uma proporcional, teremos capilaridade e musculatura para governar. Se não fizermos isso, corremos o risco de chegar ao meio do processo e desistir. Temos que fazer o dever de casa”, projetou.
O desejo do PV de disputar o governo não deverá atrapalhar a relação atualmente saudável e próxima entre DEM e PV para Gomes. O ex-líder verde argumenta que o entendimento privilegiado entre as duas legendas está por enquanto restrita apenas à política municipal, ainda que tenda a se ampliar em outros planos. Porém, ele não acredita que haja nenhuma atuação dos aliados em Salvador para lhes retirar da disputa futura.

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