Política

Para Vaccarezza, prestígio não se mede pela quantidade de ministro

Imagem Para Vaccarezza, prestígio não se mede pela quantidade de ministro
Ex-líder do governo na Câmara afirma que a régua é outra  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 24/01/2013, às 18h24   Luiz Fernando Lima (twitter: @limaluizf)


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Na condição de ex-líder do governo no Congresso Nacional e de parlamentar influente dentro do PT, Candido Vaccarezza, fez questão de minimizar as críticas dos adversários do governador Jaques Wagner quando falam em “falta de prestígio devido ao fato de a Bahia estar sem ministro”.

“A Bahia é um estado que tem história no Brasil. É um estado fundamental no país e tem recebido investimentos expressivos do governo federal. A duplicação das BR 101 e 116. O Porto de Ilhéus (Sul). A região Oeste com a soja e grãos, a Ferrovia Oeste Lesta. O fato de ter um ministro ou não, não é define questão. O que dá prestigio a um estado é a política de captação de recurso. Tanto a Dilma Rousseff quanto o ex-presidente Lula sempre olharam com carinho para o estado. O governador Wagner tem peso na obtenção de recurso e isso importa”.

Vaccarezza esteve no almoço de apoio ao candidato à presidência da Câmara Federal Eduardo Henrique Alves (PMDB) de Natal, que aconteceu em Salvador, na Avenida Tancredo Neves, nesta quinta-feira (24).

Questionado sobre a disputa interna no PT e as eleições de novembro, Vaccarezza afirmou que acredita num processo tranquilo em que o atual presidente Rui Falcão deve permanecer, de forma harmoniosa, no comando da legenda nacional.

“O mais importante para o PT é a realização do Congresso. Nós estamos governando o Brasil há 12 anos. Nós precisamos reciclar o nosso programa. Fazer a autocrítica é importante. Temos que elaborar outro programa para o Brasil, o país vinha ladeira abaixo. Havia uma crise de energia intensa. Não tinha infraestrutura. O Brasil andava de pires na mão procurando dinheiro no FMI. Não tinha condições de pagar suas contas. A única forma de o Brasil pagar as suas contas era vender as suas estatais. Nós fizemos um outro programa. Tiramos 30 milhões de pessoas da linha da pobreza. Ainda temos pobres. Vamos ter que concluir esta etapa de tirar as pessoas da pobreza. O investimento em infraestrutura, criação de emprego de qualidade. Preparar para sermos a grande potencia do hemisfério sul. A maior democracia do hemisfério sul e o congresso do PT vai responder a esta questão”.

O congresso do partido acontece apenas em 2014.

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