Política

Rosemary Noronha e outros poderão responder por formação de quadrilha

Imagem Rosemary Noronha e outros poderão responder por formação de quadrilha
Processo administrativo foi aberto contra servidores investigados pela Operação Porto Seguro  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 29/01/2013, às 08h01   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Um processo administrativo disciplinar contra servidores públicos investigados pela Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, foi aberto pela Controladoria Geral da União (CGU), através do ministro Jorge Hage.

Entre eles, estão os nomes de Rosemary Noronha, ex-chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo, José Weber Holanda, ex-número 2 na hierarquia da Advocacia Geral da União (AGU) e os irmãos Paulo e Rubens Vieira, ex-diretores das Agências Nacional de Águas (ANA) e Nacional de Aviação Civil (Anac), respectivamente. Todos os servidores foram afastados em novembro, logo após as revelações da Operação que investigava a mais de um ano o esquema montado nos órgãos do governo para a venda de pareceres técnicos. O caso foi encaminhado pela ministra Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, que havia instaurado sindicância para apurar o envolvimento de funcionários do governo na venda dos pareceres para empresas.

Se houver entendimento que houve falta dos servidores, a CGU pode determinar a demissão e até mesmo a cassação de aposentadoria dos envolvidos. No caso dos ocupantes de cargo em comissão, a lei determina a destituição do posto, o que na prática, já ocorreu com a exoneração dos acusados. Após a operação, 23 pessoas foram indiciadas por corrupção passiva e formação de quadrilha, entre outros. 

Com informações da Agência Estado*


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