Antes mesmo da definição do novo
presidente e da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Salvador, já se discutia nos bastidores do Legislativo a composição das comissões permanentes da Casa. Quem ficou fora da chapa de Pedro Godinho (PMDB) se esforça para conseguir posições de destaque nos colegiados.
Ao todo, são 10 comissões. Entretanto, as mais cobiçadas são: Constituição, Justiça e Redação Final; Saúde, Planejamento Familiar e Seguridade Social; Finanças, Orçamento e Fiscalização; e Transporte, Trânsito e Serviços Municipais. Cada grupo possui sete membros titulares e dois suplentes.
O vereador
Gilberto José (PDT), um dos mais experientes da Câmara, já se manifestou sobre o assunto: “meu partido ficou fora da Mesa e não fez nenhum alarde sobre isso. Agora, nada mais natural do que lutar pela presidência de comissões como a de Constituição e Justiça (CCJ) e Saúde”.
Entretanto, o líder pedetista vai ter que brigar pelo controle da CCJ. O atual presidente, Everaldo Bispo (PMDB), quer se manter à frente do colegiado. “Tinha uma candidatura à presidência da Câmara já consolidada. Depois, por conta de uma manobra do prefeito com João Carlos Bacelar e o PTN, fui obrigado a voltar atrás. Mas, estou tranquilo porque aqui se faz, aqui se paga. Independente de qualquer coisa, vou lutar pela presidência da Comissão de Constituição e Justiça”, garante.
O tucano Jorge Jambeiro (foto) também já manifestou intenção de permanecer no comando da Comissão de Transporte, que terá muito destaque no início deste semestre por conta do
aumento da tarifa do ônibus na capital baiana. “Quero ficar. Acho que esse grupo tem feito um bom trabalho. Mas, isso só será definido em fevereiro”.
Foto: Aristeu Chagas/Bocão News
