Política

Vereadores divergem em relação à inversão do circuito Osmar

Publicado em 15/02/2013, às 14h34   Marivaldo Filho (Twitter: @marivaldofilho)



O carnaval mal acabou e propostas para a próxima edição da maior festa popular de rua do mundo já estão em pauta. Entre as ideias apresentadas pela Prefeitura de Salvador, a polêmica inversão do circuito Osmar. Os trios sairiam da Rui Chile em direção ao Campo Grande. Ainda não houve sessão ordinária após o carnaval, mas a proposta já repercute e causa divergências entre os vereadores de Salvador.
o vereador Gilmar Santiago, líder da bancada da oposição, acredita que por trás da ideia de inverter o circuito está os interesses econômicos de blocos que "sempre levam a maior parcela do bolo" dos ganhos com o Carnaval. "Os mesmo blocos e os mesmos artistas que sempre ganham vão lucrar com a diminuição do circuito porque as despesas diminuirão. Acredito que existem ações mais prioritárias no sentido de democratizar os lucros do carnaval para toda a população e diminuir o financiamento público da festa", opinou o petista.
Já o vereador Joceval Rodrigues (PPS), líder da bancada do governo na Casa Legislativa, preferiu não entrar no mérito do projeto, mas parabenizou a iniciativa de propor as mudanças e, principalmente, discutí-las com a população. "É uma proposta que pode ser transformada, a depender dos estudos técnicos que serão feitas. O mais interessante é que hoje temos a sensação de que temos alguém propondo e estudando melhorias. Mais importante do que para qual lado vai o circuito é a intenção de sempre procurar avanços para o Carnaval e para a nossa cidade", declarou Joceval Rodrigues.
Inversão do Dodô
O oposicionista vereador Arnando Lessa (PT), além de parabenizar o prefeito ACM Neto pela proposta de inversão do circuito do Campo Grande, sugeriu que a mesma medida fosse tomada no Barra/Ondina. 
“O circuito Dodô também precisa sofrer uma mexida, inclusive física, e virar Ondina/Barra. Com a concentração excessiva de camarotes em Ondina, o cenário do circuito Dodô é de um trecho de acesso estrangulado e mal aproveitado. Já a Barra, tornou-se um amontoado de trios, que apenas concentra os blocos e não tem muito destaque", avaliou o petista.

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