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Rui Costa faz sua trincheira, mas evita falar em 2014

Imagem Rui Costa faz sua trincheira, mas evita falar em 2014
Chefe da Casa Civil assumiu principais programas de combate aos efeitos da seca  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 18/02/2013, às 07h19   Luiz Fernando Lima (Twitter: @limaluizf)



Nome certo em qualquer lista de pré-candidato à sucessão do governador Jaques Wagner 2014, o secretário chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), afasta a disputa pela indicação dos holofotes preferindo, como os demais, colocar a “consolidação das marcas de governo” como meta para facilitar a vida de quem vais para o front no pleito.

Em conversa com a reportagem do Bocão News durante a cerimônia que reabriu os trabalhos na Assembleia Legislativa, na última sexta-feira (15), o secretário comemorou o acerto na leitura que fez no ano passado.

“Eu disse que esperava que 2013 fosse um ano melhor que aquele que estava terminando. É um ano de trabalho e realizações. No mês de janeiro tivemos muitas inaugurações e assinaturas de ordens de serviço de obras históricas como a da barragem do Rio Colônia, em Itabuna. Esperada há décadas pela população. Vamos ter sequência com a transferência do metrô para o estado para que possamos imediatamente lançar a licitação. Viadutos Imbui, Narandiba, hoje (sexta-feira) vamos ter a licitação da Avenida da Barroquinha, Baixa de Sapateiro”.

Tomando para si a responsabilidade de tocar os principais projetos de combate aos efeitos negativos da seca, Rui Costa também agradeceu a chuva que caiu no mês de janeiro, como prelúdio de uma situação um pouco melhor do que vivenciada em 2012.

Durante a leitura da mensagem, o governador destacou que “a estiagem atingiu diretamente cerca de três milhões de baianos e 71% dos produtores rurais. Segundo estimativas da Secretaria de Agricultura do Estado, perdeu-se 25% do que foi plantado, ocasionando a queda de 1.3% do PIB agrícola estadual no per[iodo de janeiro a setembro de 2012”.

Wagner destacou ainda que em março do ano passado foi instituído o Comitê Estadual para Ações Emergências de Combate aos Efeitos da Seca. Dentre outras atribuições, o Comitê acompanhou e fiscalizou a assistência oferecida às populações atingidas pela estiagem.

“Sob o ponto de vista estrutural, a ação estadual esteve focada em três frentes: o estímulo a atividades econômicas mais resistentes à seca, a construção de sistemas de água em grande escala e a criação de alternativas econômicas locais”.

Os programas foram coordenados por Rui Costa, que continua este ano dentro desta trincheira que embora imprescindível, concede pontos extras para ele em relação aos concorrentes direto. Ao menos neste contato com prefeituras e cidadãos.

Questionado sobre a disputa ser travada na caneta, o chefe da Casa Civil ressalta que o importante é focar no governo. “Eu não acho que a disputa passe por uma pasta ou por outra. Evidente que o povo avalizará este projeto político pelo conjunto da obra. Por tudo que foi entregue”.

Costa emenda afirmando que o governador já demarcou o seu lugar na história. ”Vai entrar no livro de história da Bahia, como o governador que mais deu reajuste aos servidores públicos. Nenhum governador investiu tanto e levou água para tanta gente, são R$ 4,5 bilhões em oito anos. Quem mais fez no passado fez 1,6 bi. Esgotamento sanitário 4 bi. Estrada 8 mil km. Habitação 180 mil habitações”.

Para concluir, Rui Costa afirma que “uma vez consolidado, o candidato será escolhido pelo governador, dialogando com as forças políticas que sustentam o governo. Não é só o governador e ele fará este dialogo. Eu disse: a ajuda que todos os nomes que são cogitados para 2014, dentro ou fora do Partido dos Trabalhadores, pode dar vai no sentido de se esforçar para fazer o máximo pelo governo. Feito isso, ficará mais fácil para qualquer um que seja escolhido.

Publicada no dia 17 de fevereiro de 2013, às 09h29

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