Política

PMDB entra na briga por salário mínimo de R$ 560

Publicado em 04/01/2011, às 17h51   Redação Bocão News



A despeito do que o ministro da Fazenda, Guido Mantega afirmou nesta terça-feira (4) sobre o valor salário mínimo já estar definido (R$540) e que se os deputados federais resolveram aumentar o reajuste, o governo federal vai vetar, parlamentares do PMDB e PDT, dois dos partidos da base aliado de Dilma Rousseff, afirmaram que vão mexer no valor para mais.

A discussões estariam ligadas a uma suposta insatisfação da bancada peemedebista com a distribuição dos ministérios, contudo, o argumento utilizado pelo deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) é de que a decisão não tem caráter partidário e representa o que seria melhor para o país.

Em entrevista à Folha de São Paulo o parlamentar revelou que os legisladores querem discutir o assunto com a área econômica e que precisam ser convencidos de que o valor estabelecido por medida provisória é o único aceitável.

Do outro lado está Mantega que ressaltou "neste momento, é temerário nós aumentarmos para mais de R$ 540. É o cumprimento de uma política de aumento salarial que foi acertada com os trabalhadores. Ela deve ser posta em prática, se não vira uma brincadeira, uma hora a gente acerta uma coisa e, depois, não fica conveniente e muda”, disse.

No entanto, as Centrais Sindicais insistem em R$ 580, como relembrou o deputado Eduardo Cunha do PMDB-RJ via twitter: "se o PDT, que tem o Ministério do Trabalho, vai apresentar emenda para aumentar o salário mínimo para [R$] 580, o PMDB tem que ao menos pedir [R$] 560."

Ainda segundo a reportagem da Folha, o próprio governo reconheceu na última segunda (3), discretamente, que o reajuste do mínimo ficará abaixo da inflação pela primeira vez desde 1997.

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