Política

Depois do verão, clima começa a esquentar entre situação e oposição

Imagem Depois do verão, clima começa a esquentar entre situação e oposição
Em São Paulo acontecem as primeiras crises entre gestão estadual e municipal  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 05/03/2013, às 07h35   Redação Bocão News (twitter: @bocaonews)




As primeiras rusgas na relação entre o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT) e o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), foram motivadas pelas declarações do petista em relação à necessidade de prepostos do democrata terem “boa vontade” no trato com os negócios do metrô. Por aqui, a situação foi equalizada e bola frente. A princípio, a harmonia entre os estratos do poder executivo está mantida.

Em São Paulo, onde a situação é inversa, por lá o governador é do PSDB, Geraldo Alckmin, e o prefeito da capital paulista é o petista Fernando Haddad. Nos dois primeiros meses a relação institucional entre as forças adversárias foi cordial. Clima quebrado, de acordo com a colunista Vera Magalhães, da Folha de São Paulo, na última semana.

A jornalista ressalta que o tucano reagiu a medida do petista que extrapolam, a seu ver, atribuições do município. O estopim, continua a colunista, foi o prefeito anunciar que deslocaria policiais que atuam na operação delegada para rondas noturnas. Para Alckmin, ações de segurança são de competência exclusiva da gestão estadual. "Embora o discurso seja de parceria republicana, a sensação é de que 2014 já começou", resume um alckmista.

Em outras três situações o tucano havia manifestado insatisfação com o comportamento do prefeito do PT. a ideia de estadualizar a inspeção veicular, o anúncio de que a prefeitura construiria estação de metrô no Jardim Ângela e a discussão do bilhete único mensal à revelia do governo.

A jornalista da Folha ressalta que pessoas próximas a Haddad se dizem surpresos com a reação do tucano e garantem que a mudança na ação policial foi tratada diretamente com o comandante da PM, Benedito Meira. "Tudo foi feito com a participação e a anuência do comando do policiamento", diz um secretário.

Nota originalmente publicada às 14h03 do dia 04/03


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