Téo mostra na política a mesma disposição dos gramados
Com a saída de
Alfredo Mangueira da Casa Civil, o vereador Téo Senna (PTC) se sentiu forçado a renunciar a liderança do governo na Câmara Municipal de Salvador. Parece difícil associar um fato ao outro, mas Téo explica as razões. “Ficaria muito difícil a interlocução entres os poderes sem a presença de Mangueira na prefeitura”, disse.
Em conversa com o Bocão News, o vereador fez uma reflexão sobre a crise estabelecida dentro do Legislativo e a dificuldade que o prefeito terá para encontrar um
novo líder. “O momento é bastante delicado. Com certeza, quem assumir terá dificuldades. O desgaste é grande. Fico preocupado com o prefeito. O pior de tudo é que isso acaba prejudicando a cidade”.
Mesmo assim, Téo reafirma a parceria com o Thomé de Souza e mostra otimismo para apreciação das contas de João Henrique, rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) em dezembro do ano passado. “Estou do lado do prefeito e vou continuar votando com ele. O Tribunal vai julgar o pedido de vistas das contas, que foram revisadas por técnicos da Prefeitura. O problema é que o julgamento na Câmara é de cunho político. Mesmo assim, acredito que até o fim do recesso pode haver mudanças. Agora, é sentar e tentar esfriar a cabeça para começar a legislatura com o pé direito”, observou o ex-ponta direita do Bahia, que descansa com a família na Ilha de Itaparica.
