Lídice critica PT sobre eleições de 2014: “vamos organizar nosso caminho”
Publicado em 11/03/2013, às 09h55 Adelia Felix (Twitter: @adelia_felix)
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Na manhã desta segunda-feira (11), a senadora baiana, Lídice da Mata (PSB), revelou que pode entrar na disputa nas eleições de 2014 e criticou a postura do PT diante do fato.
"O PT tem insistido na polaridade, se tentou na Bahia por duas vezes e perdemos a eleição. Essa estratégia também tem sido tentada na realidade nacional e tivemos segundo turno. Mesmo com as eleições se polarizando entre o PSDB e o PT, a política brasileira não se resume a essa disputa, ela não dá conta da política nacional. Eu acho que essa tentativa de eleição plebiscitária é um resquício da política autoritária", afirmou em entrevista ao apresentador Mário Kértesz na Rádio Metrópole.
E continuou. "Esse movimento do PT atrapalha e muito. É um certo truque. Briga o PT na base, um xinga o outro. E depois vira para base e diz que teve um desgaste, que tem que ser um candidato do PT. Não podemos perder tempo, como já aconteceu outras vezes”, disse ressaltando que dependendo da postura dos petistas, o PSB vai “organizar nosso caminho”. Questionada sobre sua possível candidatura ao governo, Lídice confirmou: "É possível, é possível".
Ainda na oportunidade, a militante do PSB disse que a candidatura do atual governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), à presidência no próximo ano será uma “oxigenação”. "Eduardo tem se movimentado no sentido de construir uma candidatura para presidente. A candidatura dele surge como uma oxigenação da política brasileira", disse.
O quadro das eleições municipais em Salvador, quando Nelson Pelegrino foi derrotado pelo atual prefeito da capital baiana, ACM Neto (DEM), foi analisando pela senadora. “Primeiro eu acho que o governo se diferenciou pouco da gestão de João Henrique. Embaralhou a opinião da cidade. Aparecia se separando e em outros momentos aparecia juntos. Eu acho que também o governo do estado não entendeu e não viveu a cidade de Salvador. Faltou uma vivência, uma relação política e social com nossas tradições”, disparou.
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