Política

No Dia de Combate ao Racismo, Silvio Humberto cobra políticas de inclusão

Imagem No Dia de Combate ao Racismo, Silvio Humberto cobra políticas de inclusão
Vereador quer debate sobre o tema na Câmara  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 21/03/2013, às 06h56   Marivaldo Filho (Twitter: @marivaldofilho)


FacebookTwitterWhatsApp

A necessidade de se instituir políticas públicas de combate à discriminação racial foi destacada pelo vereador Sílvio Humberto (PSB), durante a sessão ordinária de quarta-feira. Para o vereador, a Câmara Municipal de Salvador precisa se posicionar de forma inclusiva no Dia Internacional de Combate ao Racismo, celebrado neste 21 de março.
Silvio Humberto lembrou que a data coincide com os 10 anos de fundação da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), que classificou como um avanço significativo na geração de políticas públicas de reparação.
“A Câmara Municipal não pode deixar de fazer esse debate. O presidente Paulo Câmara demonstrou ser sensível ao tema e precisamos do apoio da TV Câmara neste processo. Sugerimos, inclusive, a criação da Frente Parlamentar em Defesa da Igualdade Racial nesta Casa Legislativa”, declarou Sílvio Humberto.
O vereador defende, também, que políticas de inclusão sejam adotadas no processo de contratação de funcionários da Casa. “Não pode ser uma iniciativa só dos terceirizados, das pessoas de serviços gerais e da limpeza, porque, nesses setores, já temos negros demais. Precisamos que essa medida seja vertical, desde os cargos mais altos. Sugiro que os vereadores se perguntem: ‘eu pratico diversidade racial no meu mandato?’ Essa discussão precisa ser levantada numa cidade que é predominantemente negra”, sugeriu o vereador, que preside a Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Lazer da Câmara.
Dia Mundial
O Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e celebra-se em 21 de março em referência ao Massacre de Sharpeville, em Joanesburgo, na África do Sul, ocorrido em 1960, quando 20 mil pessoas faziam um protesto contra a Lei do Passe, que obrigava a população negra a portar um cartão que continha os locais onde era permitida sua circulação. 
Porém, mesmo tratando-se de uma manifestação pacífica, a polícia do regime de apartheid abriu fogo sobre a multidão desarmada resultando em 69 mortos e 186 feridos. 

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp