Política

Deputada que poderia substituir Feliciano é acusada de compra de votos

Imagem Deputada que poderia substituir Feliciano é acusada de compra de votos
Antônia Lúcia teve o mandato cassado pela Justiça do Acre  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 26/03/2013, às 12h12   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)



Assim como o presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH ), Marco Feliciano (PSC-SP), a deputada Antônia Lúcia (PSC-AC), que é vice-presidente do órgão e nome mais cotado para substituir o colega no comando do colegiado, também é investigada pela Justiça.

Na última quinta-feira (21), o presidente da Câmara, deputado Henrique Alves (PMDB-RN), disse que a situação de Marco Feliciano na presidência da Comissão "tornou-se insustentável" e pediu uma solução do caso para o PSC até esta terça-feira (26).
Enquanto Feliciano é acusado por ter dado declarações racistas e homofóbicas na internet e responde a inquérito por estelionato, suspeito de receber cerca de R$ 13 mil para realizar cultos religiosos e não ter comparecido, Antônia Lúcia é acusada de caixa dois, compra de votos e abuso de poder econômico, de acordo com denúncia do Ministério Público Eleitoral (MPE), a deputada Antônia Lúcia está envolvida em distribuição de combustíveis e de bens em troca de votos.
Segundo o Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC), Antônia Lúcia é acusada de captação de votos de fiéis de igrejas, utilização ilícita da Rádio Boas Novas e patrocínio de show artístico durante sua campanha para deputada federal em 2010.
O TRE-AC chegou a cassar o mandato da deputada em 2011, tornando Antônia Lúcia inelegível por três anos em razão da prática de caixa dois.Ela teria recebido R$ 472 mil que seriam destinados, ilegalmente, a sua campanha eleitoral. No entanto, a deputada recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e conseguiu uma liminar. O relator do caso no TSE é o ministro Dias Toffoli, responsável também pela liminar que mantém o mandato da deputada.
Antônia Lúcia é casada com o deputado federal Silas Câmara (PSD-AM), que também teve o mandato cassado e continua na Câmara por força de liminar.

As informações são do portal R7

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