Política

Federação dos Agricultores na Bahia critica Comitê da Seca

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Para o vice-presidente da Faeb, atuação de Rui Costa é mais política que prática  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 27/03/2013, às 09h24   Juliana Costa (Twitter: @julianafrcosta)



A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb), que se reuniu na manhã desta terça-feira (26), com produtores, lideranças rurais do semiárido baiano e representantes do poder público para discutir os efeitos da seca no estado, garantiu elaborar um documento para o governo federal com propostas de ações que viabilizem a convivência com a estiagem. 

Em conversa com o Bocão News, o vice-presidente da Faeb, Humberto Miranda, criticou as ações governamentais, a burocracia na liberação de recursos e a atuação do coordenador do Comitê Estadual para Ações de Convivência com a Seca, secretário da Casa Civil, Rui Costa. “Essa ação é muito mais política que prática, pois até o momento não fomos convidados para nenhuma conversa com o secretário, para que possamos expor os reais problemas dos produtores. As conversas são somente entre secretários, prefeitos e vereadores. Não há opinião dos representantes da classe”. E acrescenta que a burocracia na liberação dos recursos dificulta ainda mais a vida dos produtores. “Há 20 anos, o Banco do Nordeste liberava o crédito emergencial em 48h, hoje, apesar de toda tecnologia avançada, passamos de 4 a 6 meses para recebermos o recurso. É uma `piada de emergência`”.

Miranda cobra dos governos estadual e federal ações mais eficientes e rápidas de convivência e produção no semiárido. No documento, a Faeb propõe que mais carros-pipa atendam as regiões e que estes sejam administrados por entidades da classe, como sindicatos e cooperativas, além da criação de um conselho de administração da seca, composto pela sociedade civil e o poder público.

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