Vídeo: veja o momento exato da discussão entre Carballal x Chico Kertész

Publicado em 25/04/2013, às 12h38 Caroline Gois (twitter: @goiscarol)

Desde a polêmica edição do jornal Metrópole de sexta-feira (19), na qual foram expostos os supostos 25 vereadores que teriam votado a favor das contas do ex-prefeito João Henrique, que os ânimos na Câmara de Veredaores não andam nada bem. Por isso, na tarde de segunda-feira (22), o filho de Mário Kertész, que um dos proprietários do grupo Metrópole, Chico Kertész, acusou o vereador Henrique Carballal (PT) de expulsá-lo do Plenário Cosme de Farias, durante a sessão.

"Conversei normalmente com alguns vereadores e ele pediu para que Lessa (Arnando Lessa), que estava presidindo a sessão, me colocasse para fora, alegando que eu não estava credenciado como imprensa", contou Chico Kertész ao repórter Marivaldo Filho. "Lessa percebeu que eu estava credenciado e negou o pedido de Carballal. Depois de
um tempo, ele pediu para sair, dizendo que só ficaria o repórter Eric Issa e eu estava atrapalhando o andamento da sessão", completou.

De acordo com Kertész, o vereador ainda criticou o vereador Marcell Moraes (PV) porque estava conversando com ele. "Ele reclamou com Marcell porque ele estava conversando comigo. Depois, Carballal ainda veio tirar foto minha", criticou.

Ainda em conversa com o repórter do Bocão News, o empresário afirmou que depois que saiu do plenário, o vereador Carballal discursou, voltou a criticar o Grupo Metrópole e pediu que os vereadores do bloco da oposição não recuem. O petista alega que foi provocado pelos profissionais do veiculo de comunicação, o que teria motivado o pedido para que Kertész fosse retirado da sessão.

Mas, também em conversa com o repórter Marivaldo Filho, Carballal se defendeu e criticou a atitude de Kertész. "Espero que, depois de hoje, não haja nenhum tipo de recuo. É muita arrogância de um grupo econômico que acha que pode mentir desta forma. Nunca vieram aqui. Hoje, depois da matéria mentirosa, vieram e me provocaram. De acordo com o Regimento Interno da Casa, apenas jornalistas credenciados podem ficar no plenário. Eles acham que podem tudo depois de terem feito uma matéria criminosa. Todo mundo sabe que existem interesses políticos por trás dessa ação. É um grupo econômico a serviço de outros serviços economicos. As agressões pessoais contra mim são constantes. É só abrir as páginas desse jornaleco", disparou o petista.

Na tarde desta quarta-feira (24), o presidente da Casa, o vereador Paulo Câmara (PSDB), afirmou ao site Bocão News que não presenciou a discussão entre os dois já que estava em reunião com o prefeito ACM Neto (DEM). "Não presenciei, mas Lessa me assegurou que não houve expulsão. Fui informado pelo 1º secretário que houve um desentendimento entre os dois. Então, Lessa solicitou que Chico poderia ficar do lado de fora, mas não mandou ele sair, ele não foi retirado", garantiu Câmara.

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