Política

Presidente do PTN diz que ação judicial é “mal-entendido”

Imagem Presidente do PTN diz que ação judicial é “mal-entendido”
Maurício de Tude explicou que problema se refere a recolhimento de contribuição partidária  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 09/05/2013, às 11h45   Lucas Esteves (Twitter: @lucasesteves)


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Em contato com o Bocão News, o presidente estadual do PTN, Maurício de Tude, esclareceu a questão eu envolve o partido e uma autorização judicial para investigar as contas bancárias da sigla. De acordo com o irmão do secretário municipal de Educação, João Carlos Bacelar, o problema ocorreu em 2007, quando o presidente do PTN era Josué Marino, mas não houve qualquer irregularidade na legenda e que o fato é apenas um “Mal-entendido”.
De acordo com Tude, o problema referente ao ano de 2007 corresponde a recolhimento de contribuição partidária descontados pela Assembleia Legislativa da Bahia e as Câmaras de Vereadores de Salvador e Porto Seguro. No caso das três instituições houve descontos financeiros de parlamentares e edis e, no momento do depósito em conta das Casas, todas declararam que o fizeram em nome de seus respectivos CNPJs. 
O caminho ideal, explica o presidente, deveria ter sido declarar os depósitos no CNPJ do PTN, o que não ocorreu. Diante da quebra do sigilo, o partido alega ter enviado um advogado para espontaneamente levar à Polícia Federal cópias dos extratos financeiros de todo o ano de 2007 para provar que não há irregularidades. “Emitimos à AL e ás Câmaras correspondência pedindo que declarem os depósitos em nome do PTN. Não há absolutamente nenhuma irregularidade”, sustentou Tude.
A autorização foi dada pelo juiz eleitoral Saulo Casali, que prontifica a Polícia Federal a colher informações sobre depósitos financeiros feitos na conta do partido em todo o ano de 2007. Por considerar suspeitas as operações bancárias da legenda no período em atuações na Assembleia Legislativa da Bahia, Câmara Municipal de Salvador e Prefeitura de Porto Seguro, qualquer informação ou documento encontrado nas contas poderá ser retido pela PF, que investigará as intenções dos referidos depósitos. O secretário de Educação de Salvador e ex-presidente do partido, João Carlos Bacelar, está fora destas investigações.

Nota orignalmente postada às 15h do dia 9

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