Política

Caso Carballal: Mesa Diretora vai esperar manifestação oficial

Imagem Caso Carballal: Mesa Diretora vai esperar manifestação oficial
Procurador da Câmara, Alberto Braga (PSC), prefere manter a defensiva e esperar MP  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 16/05/2013, às 07h07   Lucas Esteves (Twitter: @lucasesteves)


FacebookTwitterWhatsApp

A reunião entre o procurador da Câmara de Vereadores, Alberto Braga (PSC), e o presidente da Casa, Paulo Câmara (PSDB) para debater as consequências da denúncia do Ministério Público Estadual contra o vereador Henrique Carballal (PT) concluiu que não há nenhuma conclusão por enquanto. O encontro ocorreu a portas fechadas na manhã desta quarta-feira (15) e os dois vereadores avaliaram a situação, mas alegam preferi esperar a manifestação oficial da Justiça sobre a denúncia.
De acordo com Alberto Braga, a Câmara só poderá emitir qualquer espécie de posicionamento no momento em que o Ministério Público entrar na Justiça de fato e a Casa seja citada e notificada oficialmente. O procurador afirma que, por enquanto, os únicos detalhes relativos à pendenga de Carballal são conhecidos dos vereadores por meio da imprensa.
“A gente compreende e respeita o trabalho do Ministério Público, mas por enquanto não houve nenhuma denúncia. Estamos esperando todo o processo ser cumprido, mas infelizmente a Câmara não foi citada. Vamos acompanhar os fatos, mas por enquanto a denúncia não existe. Por causa disso, não é possível fazer qualquer tipo de apuração”, desvencilhou-se.
Braga alega que antes que haja o detalhamento do caso, o posicionamento dos vereadores é de solidariedade ao petista e à instituição. Além disso, o procurador garante que os fatos narrados pela promotora Rita Tourinho, se forem verdade, tratam-se de exceção absoluta e que a prática de empregar servidores fantasmas e apropriação de salários não é uma praxe entre os edis. “Este é um caso isolado”.
O vereador admitiu, por outro lado, que quando a denúncia chegar e houver indícios suficientes, será inevitável que a Corregedoria da Câmara invista tempo e esforços em apurar o caso. Alberto Braga não citou a possibilidade, mas existe a chance de Carballal ser evado à Comissão de Ética da Câmara e até mesmo enfrentar um processo de cassação de mandato.

Nota originalmente postada às 16h do dia 15

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp