Política

Sem pressa, Mobilização Democrática busca ampliar musculatura política

Imagem Sem pressa, Mobilização Democrática busca ampliar musculatura política
Partido espera decisão do Congresso Nacional antes de oficializar fusão  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 16/05/2013, às 07h47   Luiz Fernando Lima (twitter: @limaluizf)


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A medida provisória dos Portos aprovada pela Câmara Federal nesta quarta-feira (15) segue para o Senado, onde tem que ser votada na quinta-feira (16) para não perder a validade. Os senadores também podem apreciar o projeto de lei que altera a regra para divisão de tempo de rádio e televisão, além da distribuição do Fundo Partidário.

O segundo projeto tem sido acompanho de perto pelos caciques do partido recém-criado Mobilização Democrática (MD), fruto da fusão entre PPS e PMN. A legenda ainda não foi registrada oficialmente. Fontes ouvidas pela reportagem do Bocão News apontam duas razões para a postergação.

A primeira é que a janela de transferência de políticos com mandato para a nova legenda fica aberta durante 30 dias. Portanto, Roberto Freire (SP) e seus aliados, continuam costurando alianças e buscando atrair novos quadros. A ideia é selar os acordos para conquistar o maior número de adesão no breve período de liberação.

Associada à janela, as lideranças aguardam a apreciação do projeto. O entendimento é que a mudança da regra na distribuição do fundo partidário e na divisão do horário de rádio e televisão não atinge aqueles que migrarem para o MD, pois o processo de fusão foi deflagrado antes da sanção do projeto.

Caso passe pelo senador, o novo texto estabelece que “havendo fusão ou incorporação, devem ser somados exclusivamente os votos dos partidos fundidos ou incorporados obtidos na última eleição geral para a Câmara dos Deputados, para efeito da distribuição dos recursos do Fundo Partidário e do acesso gratuito ao rádio e à televisão”.

Atualmente, a constituição faz outra relação. “Havendo fusão ou incorporação de partidos, os votos obtidos por eles, na última eleição geral para a Câmara dos Deputados, devem ser somados para efeito do funcionamento parlamentar, nos termos do art. 13, da distribuição dos recursos do Fundo Partidário e do acesso gratuito ao rádio e à televisão”.

Esta é apenas uma das modificações. Contudo, o texto está longe de ter unanimidade no Congresso e foi responsável pela última disputa entre os poderes Judiciário e Legislativo.

MD na Bahia

Na Bahia, o partido será um dos maiores da oposição. Servido de guarida para os quadros que assistiram, sem poder de decisão, a migração de campo político das direções partidárias, o MD surge com dois vereadores em Salvador – Joceval Rodrigues e Cátia Rodrigues -, quatro deputados estaduais – Sandro Régis, Elmar Nascimento, Targino Machado e Bruno Reis -, além de um deputado federal, Maurício Trindade.

As informações de bastidores dão conta de que Bruno Reis será o presidente estadual da legenda. Joceval deve assumir o diretório municipal de Salvador. Enquanto, Ederval Xavier, conhecido como Poly, será o secretário-geral.

Prefeitos e vereadores também vão compor o quadro de filiação do novo partido. Na quinta-feira (23), as principais lideranças do partido no estado vão se reunir com Roberto Freire em Brasília. Freire será o presidente nacional da sigla.

Nota originalmente postada às 16h do dia 15

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