Política

Saída de César Nunes é a novidade do anúncio de Wagner

Imagem Saída de César Nunes é a novidade do anúncio de Wagner
A Secretaria de Segurança Pública será comandada por outro delegado da Polícia Federal  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 17/01/2011, às 20h19   Luiz Fernando Lima




O anuncio de 15 secretários da segunda gestão de Jaques Wagner (PT) não trouxe grandes novidades. Apenas cinco novos nomes integram a equipe do governador petista, entre os quais Domingos Leonelli (PSB), que retorna à secretaria de Turismo depois da tentativa de se eleger deputado federal ter falhado.

As mudanças que ainda não tinham sido antecipadas pela imprensa ficaram por conta da saída de César Nunes do comando da Secretaria de Segurança Pública (SSP), e a recriação da Secretaria de Comunicação que ganha autonomia e é desvinculada da Casa Civil. A SSP passa a ser chefiada por Maurício Telles Barbosa, também delegado do quadro da Polícia Federal, como o seus antecessores Nunes e Paulo Bezerra.

O governador ainda não se pronunciou sobre as mudanças e permanências. O crescimento da violência no estado foi um fator preponderante para a alteração no comando da SSP. A expectativa é que o novo secretário adote medidas mais eficazes para conter a onda de crimes no estado.

Por outro lado, Wagner ainda não resolveu a chefia de nove pastas. Entre as quais a de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza, que vem sendo chamada de “a menina dos olhos” e que é alvo de disputas internas no próprio PT. Ao menos quatro “candidatos” disputam o privilégio de gerir a pasta com maior apelo social e que por consequência traz grande visibilidade.

Como antecipado pela reportagem do Bocão News, a peleja está entre os o ex-prefeito de Vitória da Conquista, José Raimundo (PT), eleito para Assembleia Legislativa com mais de 70 mil votos; Marcelino Galo, endossado pelo ex-secretário Valmir Assunção; a deputada Neusa Cadore, que tem o apoio do senador Walter Pinheiro, além do de Carlos Brasileiro, que perdeu o assento no legislativo após uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

A indefinição com relação à Secretaria de Relações Institucionais também não era esperada. Isto porque, César Lisboa, indicado pelo deputado federal Rui Costa, um dos coordenadores da campanha de Wagner, era tido como certo por muita gente próxima ao governador.

Quadros do PT na Assembleia Legislativa haviam colocado Lisboa como um dos novos intocáveis do governo Wagner.

Já a Secretaria da Promoção da Igualdade, que em seu site mantém o nome da ministra da Secretaria de Igualdade Racial de Dilma Rousseff, Luiza Bairros como secretária, permanece sem uma solução.

Ciências e Tecnologia, Desenvolvimento e Integração Regional, Agricultura e Justiça, Cidadania e Direitos Urbanos completam a lista de pastas que ainda não tem comando certo.

Classificação Indicativa: Livre

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