Está agendada para a próxima quarta-feira (26) uma reunião entre o secretário-geral da presidência da República e representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e de outras centrais sindicais para discutir o reajuste do salário mínimo.
O Governo Federal trabalha com o aumento de R$ 35, saindo dos R$ 510 para R$ 545. Já os trabalhadores acreditam que o valor deveria chegar a R$ 580, número rechaçado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Mantega chegou a afirmar que não haveria negociação e que o valor determinado por uma medida provisória assinada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não sofreria modificações. Contudo, após a pressão dos diversos movimentos da sociedade civil organizada e de lideranças de partidos, inclusive, da base de sustentação do governo da presidente Dilma Rousseff (PT), a questão volta a ser discutida.
De acordo com a nota enviada à imprensa pela assessoria da CUT, “Também estarão na pauta o repasse de 80% do valor que for definido para o mínimo aos aposentados que ganham mais de um salário e o reajuste da Tabela do Imposto de Renda, defasada em 64% em relação a 1995. Sem essa mudança, as conquistas das campanhas salariais acabam anuladas, já que os vencimentos são incluídos em uma nova faixa de contribuição e ‘comidos’ pela Receita”.
As centrais sindicais ainda vão cobrar a abertura de uma agenda de dialogo permanente entre eles e a presidente Dilma. Algo parecido com o que aconteceu durante os oito anos de governo Lula.
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