Política

Marco Maia quer aumento do mínino

Publicado em 19/01/2011, às 19h25   Redação Bocão News e Agência Brasil



O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), disse, nesta quarta-feira (19), que espera, até o início de fevereiro, unificar a Casa em torno da sua candidatura à reeleição. Já no inicio do dia, o candidato recebeu o apoio formal da bancada do PDT, que conta com 26 deputados na Casa Baixa.

O petista trabalha para enfraquecer a candidatura de Sandro Mabel (PR-GO), que também postula o cargo. Maia já conta com o apoio institucional de praticamente todos os partidos, inclusive o PR.

O atual presidente da Câmara disse, ainda, que o apoio conquistado é consequência do compromisso que assumiu com os líderes de respeitar o critério da proporcionalidade (tamanho das bancadas eleitas em 2010) na hora de preencher os cargos da Mesa Diretora e das presidências das comissões. “Essa é uma proposta que agrada a todos e pode gerar uma chapa de consenso, inclusive sem disputa para os outros cargos da Mesa”, revelou Maia.

O presidente da Câmara ressaltou que, nas conversas, assumiu o compromisso de garantir o fortalecimento político da Casa e, para isso, aposta no diálogo com os líderes para definir a pauta de votações. Quanto a eventuais críticas do governo ao trabalho parlamentar, Marco Maia destacou que o Legislativo tem atuado com presteza na apreciação de matérias encaminhadas pelo Executivo. Como exemplo, citou o projeto Minha Casa, Minha Vida, aprovado no ano passado.

Por outro lado, ele destacou a autonomia do Congresso para debater propostas polêmicas, como a medida provisória que reajustou o salário mínimo para R$ 540. Ele ressaltou que é função do parlamentar debater e apresentar alternativas de aperfeiçoamento de matérias encaminhadas pelo Executivo.

Salário Mínimo

O presidente da Câmara dos Deputados e candidato à reeleição, deputado federal Marco Maia (PT-RS), reconheceu, hoje (19), que o valor de R$ 540 “é pouco” para o salário mínimo. A medida provisória do governo que reajustou o salário mínimo tramita na Câmara e começa a ser debatida a partir de fevereiro, no início do ano legislativo.

Maia defendeu um valor que acompanhe os ganhos reais obtidos ao longo dos últimos oito anos sem, no entanto, comprometer os gastos públicos. “Precisamos procurar um equilíbrio. O meu papel, é tentar conduzir as negociações de forma equilibrada que permita, a cada um [Executivo, centrais sindicais e partidos], dar a sua opinião”, defendeu o presidente da Câmara.

Com informações da Agência Brasil

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