Corrente do PT divulga texto de apoio às manifestações
O partido tem lidado de forma distinta com os protestos |
Publicado em 18/06/2013, às 23h10 Redação Bocão News (@bocaonews)
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Diante das diversas manifestações, sem cor partidária, que afloram no país, uma revelação sobre a heterogeneidade do PT tem ficado cada dia mais clara. As tendências internas do partido se mutilam e cotidiana se enfrentam. A forma de diálogo com os movimentos sociais também é distinta. Essa divergência cresce no momento em que o partido preside o país e vira alvo das cidades.
O Movimento PT, corrente comandada na Bahia pelo deputado estadual Marcelino Galo e pelo prefeito de Vitória da Conquista, Guilherme Menezes. No plano nacional, a ministra da secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário se destaca entre os quadros da tendência.
Confira a nota enviada pela direção do Movimento PT sobre as recentes manifestações que acontecem no país.
As inúmeras manifestações que tomaram conta das ruas do Brasil na última semana foram lembradas pelo Movimento PT, corrente interna do Partido dos Trabalhadores. Durante o final de semana, no encontro estadual que realizou em Vitória da Conquista, a corrente emitiu uma nota pública afirmando que tem um compromisso inegociável com a defesa da democracia e dos direitos políticos, sociais e civis. “Esse é o compromisso do PT com o povo brasileiro e com a nossa própria história partidária e política. Defender o Estado Democrático de Direito é, sobretudo, defender a população de qualquer tentação arbitrária ou abuso de poder”, diz trecho da nota que circula nas redes sociais.
O deputado estadual Marcelino Galo (PT), representante da corrente na Bahia, disse que assiste com preocupação a escalada da violência policial contra manifestações legítimas, democráticas e pacíficas no país. “É uma situação inaceitável, estamos voltando à época da pancada, da censura e da intolerância. Temos que garantir e ouvir as manifestações para termos um Brasil mais justo e igualitário”, defende o parlamentar.
Ainda de acordo com a nota do MPT, quer seja na luta pela reforma agrária, urbana ou na mobilização social pelo direito à mobilidade urbana, o que assistimos é uma tentativa reacionária de criminalizar a luta dos movimentos sociais, numa atitude de defesa de uma pretensa ordem que não representa os interesses da classe trabalhadora, os interesses da maioria da população.
“Nós, militantes do Partido dos Trabalhadores, reunidos no I Encontro Estadual de Delegados/as do Movimento PT (Bahia), manifestamos o nosso irrestrito apoio aos manifestantes que lutam pelo direito à mobilidade urbana, educação, por reforma agrária, contra o extermínio da juventude negra, em defesa do meio ambiente, contra o machismo, contra o racismo, contra a homo/lesbofobia e qualquer outra forma de exploração capitalista”, pontua trecho final da nota.
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Diante das diversas manifestações, sem cor partidária, que afloram no país, uma revelação sobre a heterogeneidade do PT tem ficado cada dia mais clara. As tendências internas do partido se mutilam e cotidiana se enfrentam. A forma de diálogo com os movimentos sociais também é distinta. Essa divergência cresce no momento em que o partido preside o país e vira alvo das cidades.
