Política

Para Gaban, Salvador não tem “clima” para invasões como RJ e SP

Imagem Para Gaban, Salvador não tem “clima” para invasões como RJ e SP
Na capital baiana não há nenhuma situação que possa ser usada como gatilho para manifestações radicais  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 18/06/2013, às 12h50   Lucas Esteves (Twitter: @lucasesteves)



Integrante da Assembleia Legislativa da Bahia, o deputado estadual Carlos Gaban (DEM) duvida que em Salvador nos próximos dias assista a uma tentativa de invasão a símbolos do poder instituído, como ocorreu em São Paulo e Rio de Janeiro na noite desta segunda-feira (17). Naquelas cidades, respectivamente, houve tentativas de invadir e depredar o Palácio do Governo e da Assembleia Legislativa do RJ. Entretanto, o demista acredita que na capital baiana não há “clima” para isto.
Gaban cita especificamente que não existe uma situação-estopim em Salvador que convoque a ira dos manifestantes, uma vem que em SP e RJ há a luta pela redução de um aumento nas passagens. Para o deputado, a manifestação baiana é “ordeira” e “solidária” aos movimentos nacionais, o que merece aplausos tanto para os manifestantes quanto para os policiais militares, que tiveram comportamento adequado de acordo com o parlamentar.
O deputado teme apenas que haja “infiltração” de manifestantes – que são minoria para ele – nos movimentos com intenção de depredar e destruir o patrimônio público. Ele cita que, ao longo da última madrugada, acompanhou depoimentos de manifestantes de todo o país e se convenceu de que os “baderneiros” são minoria e que o movimento tem uma consciência política e que, especialmente, é apartidário. “Ele (o movimento) me surpreendeu. É um sentimento parecido com o que aconteceu nos anos 90 com Collor, mas naquela época havia ainda participação de grêmios estudantis. Desta vez, é diferente”.
Por fim, Gaban considera que a manifestação é uma espécie de “recado” para todos os poderes instituídos do Brasil e que a manifestação, apesar de não ter um discurso unificado, notadamente reclama contra todas as injustiças e necessidades de mudanças no Brasil. O parlamentar elenca mobilidade urbana, segurança, insegurança econômica, corrupção e problemas de infraestrutura como as principais causas das centenas de milhares que vão às ruas no país.

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