Política

Mário Negromonte lamenta imbróglio para privatização de novos cartórios na Bahia

Imagem Mário Negromonte lamenta imbróglio para privatização de novos cartórios na Bahia
Deputado federal vê solução em concursos públicos  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 27/06/2013, às 09h22   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


FacebookTwitterWhatsApp

O deputado federal Mario Negromonte, que faz parte da Comissão Extraordinária que acompanha a privatização dos cartórios da Bahia, demonstrou certa frustração diante dos impasses encontrados para a melhoria do serviço nas repartições. Segundo ele, que esteve na manhã desta quinta-feira (27), na rádio Tudo FM, o prazo para que todos os cartórios fossem privatizados expirou no dia 25 de junho deste ano. O motivo seria a falta de interesse dos institutos em realizar a abertura dos concursos.

“Ainda não há um parecer do Supremo sobre a Ação Direta de Inconstitucionalidade e a gente percebe que não há interesse dos institutos em participar. Eu fico assim... Olha, a gente foi atrás, viu o protocolo de tensão... A Cespe mês passado fez concurso para a Polícia Civil para 45 mil inscritos. Não entendo porque a Cespe não faria um concurso como esse. Eu me sinto envergonhado porque a gente faz a lei de privatização, que é a única solução para a melhoria dos serviços e não tem retorno”, desabafou.

Ainda de acordo com o deputado, um ofício foi enviado no último dia 09 à Corregedoria com um pedido de esclarecimentos. Em nota, o órgão afirmou que a apreciação da Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) não impede a realização dos concursos. No entanto, como ele mesmo afirmou, o único instituto que teria aceitado fazer o edital foi a Cespe, que voltou atrás alegando não ter suporte para 40 mil inscritos.

Outro assunto polêmico que foi discutido em sua passagem na emissora foi sobre o reajuste dos servidores públicos. Ao ser questionado por um dos ouvintes sobre os valores díspares entre membros com ligação direta com o governo e as categorias, o deputado pediu mais aproximação e diálogo. “Eu defendo que as pessoas tenham um salário digno, mas de acordo com o orçamento do município. Essa manifestação é legítima e tem que se ter uma aproximação maior dos servidores com os prefeitos e gestores em geral. O político moderno tem que estar em contato para atender os anseios dessas classes”, acredita. 

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp