Política

Paralisação: professores pressionam prefeitura por falta de merenda

Publicado em 10/07/2013, às 18h20   Redação Bocão News (twitter: @bocaonews)



A cidade de Guaratinga, no extremo sul da Bahia, tem passado um momento intrigante. Na terça-feira (9), os professores municipais decidiram paralisar as atividades por um dia para pressionar o prefeito Kenoel Viana (PV) a resolver o problema da Educação na cidade.

Em conversa com o site Bahia 40 graus o presidente da APLB local, Gilson da Paixão, apresentou uma pauta de reivindicação na qual denúncia algo extremamente grave: a falta de merenda nas escolas municipais. Vale ressaltar que a verba da educação é vinculada e existem fontes específicas para a aquisição de alimentos para estudantes.

Horas depois de publicar a notícia e que haveria ainda uma manifestação chamada de “Caminhada da Cidadania”, o mesmo site noticiou que o prefeito tem mudado a história da educação na cidade. “Com apenas seis meses no cargo, Kenoel já promoveu importantes ações com o objetivo de melhorar a qualidade da educação no município”.

Ao veiculo local, o secretário de educação, Paulo Galdino declarou que "nunca se fez tanto em tão pouco tempo. São apenas seis meses de governo e grandes conquistas já alcançadas. A nova gestão caminha rumo a excelência na educação de Guaratinga".

Já o presidente do sindicato contestou: entre os problemas apontados estão: a insalubridade das merendeiras, a insuficiência de transporte escolar e o pagamento irregular dos profissionais da educação.

Em conversa com a reportagem do site local, o dirigente sindical revelou que a paralisação é o instrumento para pressionar o prefeito Kenoel Viana (PV) que deve resolver emergencialmente a situação.

Os professores prometem realizar uma “caminhada da cidadania” nas ruas do centro da cidade.

Confira alguns itens da pauta:

1 - Na falta de merenda nas escolas da sede, povoados e fazendas;
2 - Pagamento irregular dos profissionais da educação;
3 - Situação de insalubridade das merendeiras;
4 - Transporte Escolar insuficiente;
5 - Excessos de contratos e nomeações na educação;
6 - Profissionais concursados recebendo sem trabalhar;
7 - Falta de material esportivo e atividades culturais no município, entre outras causas.


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